billshcot
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Quando há tempestades, acima das nuvens e a vários quilómetros de distância da Terra, dá-se um fenómeno conhecido como sprites (espíritos ou duendes), a classe mais conhecida dos eventos luminosos transientes (transient luminous events). Estes fenómenos eléctricos muito luminosos e rápidos são raramente avistados e a forma mais fácil de os apanhar é sobrevoando uma tempestade.
Durante várias décadas, os pilotos de aviões asseguraram que estes existiam, mas só em 1989 foi possível registar um em fotografia. Desde então, cientistas a bordo de aviões conseguiram fotografá-los de vez em quando, mas continua a ser difícil filmá-los metodicamente. Em 2010, foram filmados em vídeo de alta velocidade pela primeira vez na Europa.
Em 2011, um grupo de cientistas, com a ajuda televisão japonesa NHK, procurou-os com regularidade durante o Verão nos céus norte-americanos. São essas imagens que estão agora disponíveis. Rodado a 10 mil fotogramas por segundo, o filme feito nos céus de Denver (Colorado) é considerado um dos melhores sobre o fenómeno.
Como explica Hans C. Stenbaek-Nielsen, geofísico da Universidade do Alaska, em Fairbanks, “os vídeos são necessários não só porque o fenómeno é muito rápido, mas também porque emite a maior parte da sua luz em tons vermelhos, difíceis de captar pelo olho humano”.
Os sprites são produzidos por campos eléctricos gerados pelos relâmpagos que vão da nuvem para a terra. Podem estender-se desde 45 quilómetros de altura e chegar aos 90 quilómetros. Com duração de 17 milésimos de segundo (ms), ocorre apenas alguns ms depois de um relâmpago gerador. Normalmente, a carga negativa é levada da nuvem para solo, mas uma em cada dez vezes, a carga é positiva, e isso deixa a parte superior da nuvem carregada negativamente. Então, o campo eléctrico sobre e a nuvem pode produzir o sprite.
Em Abril passado, os astronautas da Estação Espacial Internacional também capturaram sprites, dando aos investigadores mais material de estudo.
Ciência Hoje
Durante várias décadas, os pilotos de aviões asseguraram que estes existiam, mas só em 1989 foi possível registar um em fotografia. Desde então, cientistas a bordo de aviões conseguiram fotografá-los de vez em quando, mas continua a ser difícil filmá-los metodicamente. Em 2010, foram filmados em vídeo de alta velocidade pela primeira vez na Europa.
Em 2011, um grupo de cientistas, com a ajuda televisão japonesa NHK, procurou-os com regularidade durante o Verão nos céus norte-americanos. São essas imagens que estão agora disponíveis. Rodado a 10 mil fotogramas por segundo, o filme feito nos céus de Denver (Colorado) é considerado um dos melhores sobre o fenómeno.
Como explica Hans C. Stenbaek-Nielsen, geofísico da Universidade do Alaska, em Fairbanks, “os vídeos são necessários não só porque o fenómeno é muito rápido, mas também porque emite a maior parte da sua luz em tons vermelhos, difíceis de captar pelo olho humano”.
Os sprites são produzidos por campos eléctricos gerados pelos relâmpagos que vão da nuvem para a terra. Podem estender-se desde 45 quilómetros de altura e chegar aos 90 quilómetros. Com duração de 17 milésimos de segundo (ms), ocorre apenas alguns ms depois de um relâmpago gerador. Normalmente, a carga negativa é levada da nuvem para solo, mas uma em cada dez vezes, a carga é positiva, e isso deixa a parte superior da nuvem carregada negativamente. Então, o campo eléctrico sobre e a nuvem pode produzir o sprite.
Em Abril passado, os astronautas da Estação Espacial Internacional também capturaram sprites, dando aos investigadores mais material de estudo.
Ciência Hoje