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A troika defende que Portugal precisa de medidas mais duras do que as apresentadas no PECIV e o FMI, segundo avança o Diário Económico, quer que os subsídios de Natal e Férias da Função Pública sejam pagos em títulos do Tesouro, como Certificados de Aforro.
Como recorda o DE, já em 1983, quando o FMI esteve pela última vez em Portugal, foi uma das medidas exigidas em troca do financiamento externo. Mas na altura, apenas uma parte do subsídio de Natal foi pago em certificados de aforro.
Mas agora a troika quer que tanto o 13.º como o 14.º mês devem ser abrangidos e deverão ser pagos na totalidade em títulos do Tesouro português, escreve o DE.
«É uma medida errada, já que diminuirá o rendimento disponível dos portugueses e não estimulará a Economia», reagiu Paulo Taborda, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, em declarações ao Jornal de Notícias.
«Portugal é um país de baixo salários e o dinheiro dos subsídios servem para compor o rendimento e para que as famílias façam muitas vezes face a despesas mais avultadas», disse ainda ao JN.
SOL