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GF Ouro
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Na madrugada de ontem, pelo menos cinco aparelhos voaram sobre pontos sensíveis da capital francesa. A polícia não conseguiu apanhar nenhum dos responsáveis, mas suspeita que se trate de uma ação coordenada.
Passava pouco da meia-noite quando o primeiro drone foi avistado sobre a Embaixada dos EUA em Paris. O aparelho voava a uma altitude entre 100 e 300 metros e seguiu para a zona dos Invalides. Foi aí que a polícia lhe perdeu o rasto. Mas durante a madrugada de ontem - da 01.00 e às 06.00 - pelo menos outros quatro drones percorreram os céus da capital. Torre Eiffel, Praça da Concórdia, Torre Montparnasse, Palácio da Justiça, Praça da Bastilha, Assembleia Nacional - a importância estratégica dos locais sobrevoados levou a polícia francesa a abrir um inquérito para encontrar os pilotos, que podem ser acusados do crime de "voos por aeronave em local proibido". Ecoterrorismo é uma das teorias avançadas para explicar o que aconteceu.
É proibido por lei sobrevoar Paris a menos de 6000 metros sem autorização. Os voos da noite de segunda-feira para ontem surgem num momento em que a capital francesa tem nas ruas um dispositivo de segurança alargado, desde os ataques de janeiro contra o jornal satírico Charlie Hebdo e uma mercearia judaica, que fizeram 17 mortos. Foram essas forças de segurança que começaram logo a monitorizar os drones, sem no entanto ter conseguido encontrar os homens que os comandavam do solo.
Segundo a polícia, já houve casos de drones a sobrevoar a capital francesas - "acontece de vez em quando", confessava aoLibération uma fonte policial -, mas esta foi a primeira vez em que vários aparelhos efetuaram voos simultâneos. "Pode tratar-se de uma ação coordenada, mas não podemos adiantar mais de momento", disse a mesma fonte ao jornal francês.
dn