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Pessoas de todo o mundo já conseguiram angariar perto de um milhão de dólares (852 mil euros) para ajudar o homem que conseguiu desarmar um dos atacantes de Sydney, na Austrália.
Ahmed el Ahmed está a ser visto como um verdadeiro herói depois de ter aparecido pelas costas de um dos atiradores e, sem hesitar, o ter conseguido agarrar, retirar-lhe a arma e contribuir para que fosse detido. O momento foi filmado e as imagens comprovam a coragem do homem, que na altura terá acreditado que ia morrer.
"Vou morrer, diz à minha família que salvei a vida de várias pessoas", disse a um primo, segundo este último, antes de entrar em ação.
O homem, de nacionalidade síria, pai de dois filhos, e dono de uma frutaria, acabou por sofrer dois ferimentos de bala no ombro, estando ainda hospitalizado. A sua ação tem merecido muitos elogios e gerou-se à sua volta uma imensa onda de solidariedade.
Depois de as imagens do seu ato se terem tornado virais, foi criada uma página de angariação de fundos para apoiar o homem que se mantém internado.
A campanha já atingiu perto de um milhão de dólares, num total de 5 mil doações, entre as quais, uma transferência de 100 mil dólares do investidor norte-americano Bill Ackman, detalha o Daily Mail.
O ataque
Dois homens armados com espingardas abriram fogo contra a multidão reunida num parque próximo à praia de Bomdi, uma das mais movimentadas e turísticas do país, por volta das 18h40, hora local (07h40 em Lisboa), de domingo.
Catorze pessoas - incluindo um dos assaltantes - morreram no local do crime e outras duas, nomeadamente uma menina com 10 anos e um homem de 40, faleceram posteriormente no hospital.
Ahmed el Ahmed e o primo estavam junto ao local quando decidiram juntar-se aos festejos do feriado judaico, onde estavam a oferecer comida e bebida. "Preciso de um café", terá dito o agora herói, quando se decidiu deslocar até à praia de Bondi e acabou por avistar um dos atiradores.
Pai e filho são suspeitos do ataque
As autoridades australianas indicaram que os alegados autores do ataque terrorista são um homem de 50 anos, que morreu após confrontos com a polícia, e o filho de 24 anos, que continua hospitalizado sob custódia policial.
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