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RoterTeufel
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Grécia: Pressão sobre credores internacionais
Syriza ameaça não pagar dívida
O líder do Syriza, a coligação de esquerda radical que bloqueou a formação de um governo de unidade grego e que surge como favorita na maior parte das sondagens para as eleições de Junho, ameaçou ontem que, se a comunidade internacional cortar o financiamento à Grécia, o país deixará de pagar aquilo que deve aos parceiros europeus e credores internacionais.
Alexis Tsipras garantiu, em entrevista ao ‘Wall Street Journal’, que a Europa tem mais a perder do que a Grécia em caso de incumprimento. "A nossa prioridade é convencer os nossos parceiros europeus que é do seu interesse não cortar o financiamento", afirmou Tsipras. Isto porque, adiantou, nesse caso a Grécia não terá outra escolha senão deixar de pagar aos credores internacionais e usar o dinheiro que estava reservado para isso para pagar salários e pensões.
Sobre as ameaças de saída do euro, Tsipras mostrou-se convencido de que a Grécia conseguirá "safar-se sozinha" e, mais uma vez, diz que as consequência serão piores para a Europa. "O que quer que façamos, as coisas serão difíceis. Mas também o serão para toda a Europa, porque o euro irá desmoronar--se", garante.
Tsipras quer manter a Grécia no euro, mas promete rasgar o acordo com a troika se, como indicam as sondagens, o seu partido vencer as eleições marcadas para 17 de Junho. Uma sondagem ontem publicada revela que 88% dos gregos não querem que o país saia do euro, mas pretendem uma suavização das medidas de austeridade impostas pela troika.
BERLIM SUGERE REFERENDO SOBRE SAÍDA DO EURO
A chanceler alemã Angela Merkel discutiu ontem com o presidente grego Caroulos Papoulias a possível realização de um referendo sobre a permanência da Grécia no euro em paralelo com as eleições legislativas de 17 de Junho. Não são conhecidos mais pormenores sobre a proposta, sabendo-se apenas que Merkel aproveitou para transmitir ao chefe de Estado grego que "é o desejo de todos os parceiros europeus que um governo seja formado o mais rapidamente possível".
C. da Manha
Syriza ameaça não pagar dívida

O líder do Syriza, a coligação de esquerda radical que bloqueou a formação de um governo de unidade grego e que surge como favorita na maior parte das sondagens para as eleições de Junho, ameaçou ontem que, se a comunidade internacional cortar o financiamento à Grécia, o país deixará de pagar aquilo que deve aos parceiros europeus e credores internacionais.
Alexis Tsipras garantiu, em entrevista ao ‘Wall Street Journal’, que a Europa tem mais a perder do que a Grécia em caso de incumprimento. "A nossa prioridade é convencer os nossos parceiros europeus que é do seu interesse não cortar o financiamento", afirmou Tsipras. Isto porque, adiantou, nesse caso a Grécia não terá outra escolha senão deixar de pagar aos credores internacionais e usar o dinheiro que estava reservado para isso para pagar salários e pensões.
Sobre as ameaças de saída do euro, Tsipras mostrou-se convencido de que a Grécia conseguirá "safar-se sozinha" e, mais uma vez, diz que as consequência serão piores para a Europa. "O que quer que façamos, as coisas serão difíceis. Mas também o serão para toda a Europa, porque o euro irá desmoronar--se", garante.
Tsipras quer manter a Grécia no euro, mas promete rasgar o acordo com a troika se, como indicam as sondagens, o seu partido vencer as eleições marcadas para 17 de Junho. Uma sondagem ontem publicada revela que 88% dos gregos não querem que o país saia do euro, mas pretendem uma suavização das medidas de austeridade impostas pela troika.
BERLIM SUGERE REFERENDO SOBRE SAÍDA DO EURO
A chanceler alemã Angela Merkel discutiu ontem com o presidente grego Caroulos Papoulias a possível realização de um referendo sobre a permanência da Grécia no euro em paralelo com as eleições legislativas de 17 de Junho. Não são conhecidos mais pormenores sobre a proposta, sabendo-se apenas que Merkel aproveitou para transmitir ao chefe de Estado grego que "é o desejo de todos os parceiros europeus que um governo seja formado o mais rapidamente possível".
C. da Manha