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O governo japonês convocou, esta terça-feira, o embaixador chinês para protestar contra a entrada de oito navios do governo chinês nas águas territoriais das ilhas Senkaku/Diaoyu, administradas por Tóquio e reclamadas por Pequim, informou o ministério dos Negócios Estrangeiros japonês. Os oito navios entraram nas águas do pequeno arquipélago pelas 8 horas locais (23 de segunda-feira em Portugal continental), no que se supõe ser a entrada do maior número de barcos desde que se elevou a tensão nas disputadas ilhas, enquanto outros dois permaneceram na zona contígua, informou a estação japonesa NHK, citada pela Efe.
O ministro porta-voz do Japão, Yoshihide Suga, considerou "extremamente lamentável" a nova incursão, realizada depois da visita de algumas autoridades nipónicas ao polémico santuário de Yasukuni, que a China considera um símbolo da opressão japonesa durante a primeira metade do século XX.
A visita de membros do governo a Yasukuni, que presta homenagem aos milhões de soldados japoneses mortos em conflitos armados entre 1853 e 1945, incluindo 14 indivíduos considerados criminosos da Segunda Guerra Mundial, provocou também o cancelamento da visita do ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreanos a Tóquio, prevista para o final desta semana.
A tensão em torno das ilhas Senkaku/Diaoyu elevou-se em setembro passado, quando o Japão comprou a um proprietário privado três das cinco ilhas inabitadas do arquipélago situado no Mar da China Oriental e com uma extensão de apenas sete quilómetros.
Estima-se que a zona onde se encontram as ilhas, cuja soberania também é reclamada por Taiwan (que as designa por Diaoyutai), poderá albergar importantes reservas de hidrocarbonetos.
jn