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'Taxa de segurança': CV instalou urnas na Muzema para extorquir moradores e comerciantes
Prática foi adotada para reduzir a exposição dos criminosos e evitar prisões
Rio - Traficantes do Comando Vermelho (CV) instalaram urnas na comunidade da Muzema, na Zona Sudoeste do Rio, para que moradores e comerciantes depositassem valores referentes à chamada "taxa de segurança". A informação foi confirmada nesta sexta-feira (10) pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
A cobrança ilegal é uma prática conhecida em áreas controladas por milicianos, como era o caso da Muzema anteriormente. No entanto, mesmo após a tomada do território pelo CV, o modus operandi do crime seguiu parecido.
As urnas foram encontradas por agentes durante uma megaoperação contra a facção, realizada nesta sexta-feira. Nove suspeitos morreram e 22 foram presos nas ações.
"Foi encontrada uma urna na Muzema onde as pessoas extorquidas pelo tráfico tinham que colocar os valores a serem pagos à facção criminosa. Isso mostra que eles mudaram a tática e passaram a não se expor mais, evitando a cobrança direta das taxas de segurança", explicou o secretário.
Curi também comparou o tráfico com a milícia. "Não há qualquer diferença entre tráfico e milícia. Ambos buscam o domínio territorial e a exploração econômica da área por meio de extorsão, impondo a lei do silêncio e oprimindo os moradores", afirmou.
De acordo com as investigações, o uso das urnas foi uma estratégia para reduzir a exposição dos criminosos e evitar prisões. O esquema funcionava da seguinte forma: moradores e comerciantes deixavam o dinheiro na urna, e, em seguida, um integrante do tráfico recolhia os valores.
"Eles se sentem mais seguros dessa forma. O trabalho de inteligência identificou esse novo método, e a operação teve resultados expressivos", completou Curi.
O Dia

Prática foi adotada para reduzir a exposição dos criminosos e evitar prisões
Rio - Traficantes do Comando Vermelho (CV) instalaram urnas na comunidade da Muzema, na Zona Sudoeste do Rio, para que moradores e comerciantes depositassem valores referentes à chamada "taxa de segurança". A informação foi confirmada nesta sexta-feira (10) pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
A cobrança ilegal é uma prática conhecida em áreas controladas por milicianos, como era o caso da Muzema anteriormente. No entanto, mesmo após a tomada do território pelo CV, o modus operandi do crime seguiu parecido.
As urnas foram encontradas por agentes durante uma megaoperação contra a facção, realizada nesta sexta-feira. Nove suspeitos morreram e 22 foram presos nas ações.
"Foi encontrada uma urna na Muzema onde as pessoas extorquidas pelo tráfico tinham que colocar os valores a serem pagos à facção criminosa. Isso mostra que eles mudaram a tática e passaram a não se expor mais, evitando a cobrança direta das taxas de segurança", explicou o secretário.
Curi também comparou o tráfico com a milícia. "Não há qualquer diferença entre tráfico e milícia. Ambos buscam o domínio territorial e a exploração econômica da área por meio de extorsão, impondo a lei do silêncio e oprimindo os moradores", afirmou.
De acordo com as investigações, o uso das urnas foi uma estratégia para reduzir a exposição dos criminosos e evitar prisões. O esquema funcionava da seguinte forma: moradores e comerciantes deixavam o dinheiro na urna, e, em seguida, um integrante do tráfico recolhia os valores.
"Eles se sentem mais seguros dessa forma. O trabalho de inteligência identificou esse novo método, e a operação teve resultados expressivos", completou Curi.
O Dia