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Tchim-tchim é a nova música de Pekagboom
O rapper da Quinta do Mocho lançou mais um tema de intervenção social e cariz político.
Pekagboom nasceu em Angola, mas muito cedo foi para São Tomé e Príncipe, de onde os pais são naturais. Sente-se mais santomense do que angolano, mas há mais de vinte anos que vive em Portugal, na Quinta do Mocho. Veio com o objetivo de estudar e de se formar. Sentiu a necessidade de fazer hip-hop com crioulo de São Tomé e Príncipe, assim representando o seu país.
Fez parte de vários grupos na Quinta do Mocho, Sacavém, onde trocou várias experiências com rappers de diferentes gerações. “Isso fez com que me tornasse uma referência no rap ‘santola’, o rap santomense. Essas coisas foram moldando a minha maneira de ser”, refere Pekagboom, que acrescenta: “Fui fazendo sempre um rap de intervenção social com cariz educativo. O que fazíamos, com o Império Suburbano, era mostrar que nos bairros sociais não é só violência, como a comunicação social nos tenta catalogar. Há pessoas com sonhos, com objetivos, que simplesmente vieram para uma realidade diferente. Encontraram uma vida de extrema pobreza devido às suas condições financeiras. Querem sair dessa situação, mas infelizmente vivemos dentro de um caixote, que são os bairros sociais, criados pelo sistema, onde se metem os imigrantes. Dentro de comunidades assim, por vezes, existem muitos problemas, mas também pessoas que têm sonhos, que querem crescer. Muitas vezes esse sistema faz com que as pessoas nos olhem como se fossemos uns parasitas da sociedade civilizada. Infelizmente é essa a realidade”, informa o cantor, que conta já com vinte anos de carreira, vários álbuns gravados e um trabalho muito reconhecido em São Tomé e Príncipe.
Em outubro Pekagboom lançou um novo tema, Tchim-tchim. Segundo o cantor é uma música de cariz político. “Faço um apelo à sociedade civil, aos políticos, aos ativistas, para terem atenção ao estado da nação. O que sinto é que na minha terra está tudo muito partidarizado, as pessoas defendem partidos políticos e não defendem a nação. Isso faz com que acabemos por perder todos. Tchim-tchim é um tema em que a ideia é encorajar as pessoas a observar, a fazer uma análise profunda sobre a direção que estamos a tomar, e se é isso que queremos para os nossos filhos”, declara o rapper Pekagboom.
Correio da Manhã
O rapper da Quinta do Mocho lançou mais um tema de intervenção social e cariz político.
Pekagboom nasceu em Angola, mas muito cedo foi para São Tomé e Príncipe, de onde os pais são naturais. Sente-se mais santomense do que angolano, mas há mais de vinte anos que vive em Portugal, na Quinta do Mocho. Veio com o objetivo de estudar e de se formar. Sentiu a necessidade de fazer hip-hop com crioulo de São Tomé e Príncipe, assim representando o seu país.
Fez parte de vários grupos na Quinta do Mocho, Sacavém, onde trocou várias experiências com rappers de diferentes gerações. “Isso fez com que me tornasse uma referência no rap ‘santola’, o rap santomense. Essas coisas foram moldando a minha maneira de ser”, refere Pekagboom, que acrescenta: “Fui fazendo sempre um rap de intervenção social com cariz educativo. O que fazíamos, com o Império Suburbano, era mostrar que nos bairros sociais não é só violência, como a comunicação social nos tenta catalogar. Há pessoas com sonhos, com objetivos, que simplesmente vieram para uma realidade diferente. Encontraram uma vida de extrema pobreza devido às suas condições financeiras. Querem sair dessa situação, mas infelizmente vivemos dentro de um caixote, que são os bairros sociais, criados pelo sistema, onde se metem os imigrantes. Dentro de comunidades assim, por vezes, existem muitos problemas, mas também pessoas que têm sonhos, que querem crescer. Muitas vezes esse sistema faz com que as pessoas nos olhem como se fossemos uns parasitas da sociedade civilizada. Infelizmente é essa a realidade”, informa o cantor, que conta já com vinte anos de carreira, vários álbuns gravados e um trabalho muito reconhecido em São Tomé e Príncipe.
Em outubro Pekagboom lançou um novo tema, Tchim-tchim. Segundo o cantor é uma música de cariz político. “Faço um apelo à sociedade civil, aos políticos, aos ativistas, para terem atenção ao estado da nação. O que sinto é que na minha terra está tudo muito partidarizado, as pessoas defendem partidos políticos e não defendem a nação. Isso faz com que acabemos por perder todos. Tchim-tchim é um tema em que a ideia é encorajar as pessoas a observar, a fazer uma análise profunda sobre a direção que estamos a tomar, e se é isso que queremos para os nossos filhos”, declara o rapper Pekagboom.
Correio da Manhã