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Teixeira dos Santos quer «melhoria do valor real dos salários da Função Pública»
23 de Outubro de 2008, 13:30
Teixeira dos Santos reagiu às críticas dos Sindicatos da Função Pública dizendo que a previsão de inflação do governo está alinhada com as previsões mais pessimistas, e é até possível que esta venha a ser superada.
Com uma proposta de aumento de 2,9% sobre a mesa, o Governo começou hoje a negociar com os sindicatos da Função Pública as actualizações salariais para 2009.
O valor avançado não agrada às organizações representativas dos trabalhadores, que irão contrapor um crescimento das remunerações para o próximo ano entre os 3,5 e os 5%.
Confrontado com as ameaças de greve por parte dos Sindicatos, Teixeira dos Santos reafirmou: «Esta é a nossa resposta».
Aquilo que o governo pretende, reforçou o Ministro das Finanças, é a «melhoria do valor real dos salários da Função Pública.
As estruturas sindicais da Administração Pública manifestaram-se hoje contra a alteração produzida por despacho nas regras de mobilidade na Função Pública. A Frente Comum, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e a FESAP, que hoje estão reunidos no Ministério das Finanças para iniciar as negociações salariais para 2009, opuseram-se a esta medida, estranhando não terem sido consultados.
Evitar a «sangria» na Administração Pública
O jornal Diário de Notícias noticia hoje que para evitar a fuga dos funcionários mais qualificados, o Governo pretende limitar por despacho a saída para o regime de mobilidade dos quadros técnicos superiores.
Teixeira dos Santos explicou esta medida dizendo que o «pessoal qualificado é um bem escasso na nossa Administração Pública, é indispensável para a eficiência do nosso sistema.»
o pessoal qualificado é um bem escasso na nossa Administração Pública, é indispensável para a eficiência do nosso sistema Ministro das Finanças
«Este decreto não serve, não presta. Nós dissemos na altura e achamos que não faz sentido agora fazer esta discriminação», frisou esta manhã a dirigente da Frente Comum Ana Avoila.
</SPAN>Sobre este assunto, Bettencourt Picanço, do STE, considerou que a gestão de pessoas por proibições «não é a forma mais adequada de motivar pessoas» e afirmou que existe «uma incomodidade crescente»</SPAN> nos trabalhadores da Função Pública.</SPAN>
O Ministro das Finanças explicou aos jornalistas que o objectivo deste despacho é abrir o acesso à mobilidade voluntária a um tipo de trabalhadores com nível de qualificação mais baixo.
Alterações à lei de financiamento dos partidos
«O que eu percebi ontem é que há alguns partidos que não gostaram desta ideia», disse o Ministro. Questionado sobre as alterações à lei do financiamento dos partidos, Teixeira dos Santos afirmou que a «intenção do governo é só a de limitar os montantes que são pagos aos partidos à custa dos contribuintes.»
TSF
23 de Outubro de 2008, 13:30

Com uma proposta de aumento de 2,9% sobre a mesa, o Governo começou hoje a negociar com os sindicatos da Função Pública as actualizações salariais para 2009.
O valor avançado não agrada às organizações representativas dos trabalhadores, que irão contrapor um crescimento das remunerações para o próximo ano entre os 3,5 e os 5%.
Confrontado com as ameaças de greve por parte dos Sindicatos, Teixeira dos Santos reafirmou: «Esta é a nossa resposta».
Aquilo que o governo pretende, reforçou o Ministro das Finanças, é a «melhoria do valor real dos salários da Função Pública.
As estruturas sindicais da Administração Pública manifestaram-se hoje contra a alteração produzida por despacho nas regras de mobilidade na Função Pública. A Frente Comum, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e a FESAP, que hoje estão reunidos no Ministério das Finanças para iniciar as negociações salariais para 2009, opuseram-se a esta medida, estranhando não terem sido consultados.
Evitar a «sangria» na Administração Pública
O jornal Diário de Notícias noticia hoje que para evitar a fuga dos funcionários mais qualificados, o Governo pretende limitar por despacho a saída para o regime de mobilidade dos quadros técnicos superiores.
Teixeira dos Santos explicou esta medida dizendo que o «pessoal qualificado é um bem escasso na nossa Administração Pública, é indispensável para a eficiência do nosso sistema.»
o pessoal qualificado é um bem escasso na nossa Administração Pública, é indispensável para a eficiência do nosso sistema Ministro das Finanças
«Este decreto não serve, não presta. Nós dissemos na altura e achamos que não faz sentido agora fazer esta discriminação», frisou esta manhã a dirigente da Frente Comum Ana Avoila.
</SPAN>Sobre este assunto, Bettencourt Picanço, do STE, considerou que a gestão de pessoas por proibições «não é a forma mais adequada de motivar pessoas» e afirmou que existe «uma incomodidade crescente»</SPAN> nos trabalhadores da Função Pública.</SPAN>
O Ministro das Finanças explicou aos jornalistas que o objectivo deste despacho é abrir o acesso à mobilidade voluntária a um tipo de trabalhadores com nível de qualificação mais baixo.
Alterações à lei de financiamento dos partidos
«O que eu percebi ontem é que há alguns partidos que não gostaram desta ideia», disse o Ministro. Questionado sobre as alterações à lei do financiamento dos partidos, Teixeira dos Santos afirmou que a «intenção do governo é só a de limitar os montantes que são pagos aos partidos à custa dos contribuintes.»
TSF