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Telescópio espacial Kepler encontrou cinco planetas fora do sistema solar

ecks1978

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O telescópio espacial norte-americano Kepler, enviado para o espaço a 6 de Março de 2009, encontrou os seus cinco primeiros planetas fora do sistema solar, foi ontem anunciado pela Sociedade americana de Astronomia, em Washington.
Os planetas – com tamanhos que variam entre uma dimensão semelhante a Neptuno e uma maior que Júpiter - foram chamados Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b e a sua descoberta resulta de cerca de seis semanas de recolha de dados desde que as operações científicas começaram, a 12 de Maio de 2009. Estes juntam-se aos 415 exo-planetas já detectados graças a outros telescópios desde 1995.

No entanto, são todos demasiado quentes para albergar vida, salientam os responsáveis pela missão. As temperaturas estimadas nos exo-planetas variam entre os 1200 e os 1648 graus Célsius.

“Estas observações ajudam-nos a compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários”, comentou William Borucki, do centro de investigações Ames da NASA (agência espacial norte-americana) e responsável principal pela equipa científica do Kepler.

“Estas descobertas também mostram que este instrumento científico está a trabalhar bem. Temos indicações de que o Kepler vai cumprir todos os seus objectivos”, acrescentou Borucki.

Jon Morse, director da divisão de Astrofísica da NASA, acredita que não faltará muito para o telescópio encontrar planetas mais pequenos com órbitas mais longas, “aproximando-se da descoberta do primeiro planeta análogo à Terra”.

Kepler foi lançado em Março do ano passado da base de Cabo Canaveral, Florida. Desde então, a missão observa de forma contínua e simultânea mais de 150 mil estrelas.

O telescópio, com um fotómetro que permite medir as intensidades luminosas, vai continuar a operar até, pelo menos, Novembro de 2012.
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Astrónomos revelam o segundo exoplaneta mais pequeno encontrado até agora

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Uma equipa de cinco astrónomos norte-americanos revelou ontem o segundo planeta mais pequeno até agora encontrado fora do nosso sistema solar. A sua massa é apenas quatro vezes a da Terra.

“Esta descoberta é espantosa porque nos mostra que estamos a encontrar planetas, fora do nosso sistema solar, cada vez mais pequenos”, explicou o astrónomo Andrew Howard, da Universidade da Califórnia em Berkeley, no último dia da 215ª conferência da Sociedade de Astronomia Americana.

Este planeta longínquo, chamado HD156668b, encontra-se a 80 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9460 mil milhões de quilómetros) na Constelação Hércules. O planeta gravita em redor da sua estrela durante cerca de quatro dias.

A equipa de astrónomos - com investigadores da Universidade de Califórnia em Berkeley, da Universidade de Yale, do Instituto de Tecnologia da Califórnia e da Universidade Penn State - utilizou um dos dois telecópios Keck que se encontram no monte Mauna Kea, no Havai, a 4145 quilómetros de altitude. O método de detectação consiste em medir os efeitos da gravidade do planeta na sua estrela. Quando o planeta passa em frente da sua estrela provoca uma ligeira alteração na intensidade luminosa.

O planeta mais pequeno encontrado até agora chama-se Gliese 581 e tem duas vezes a massa da Terra. Foi detectado em Abril de 2009 por um astrónomo suíço e encontra-se a 20,5 anos-luz da Terra, na Constelação Balança. No entanto orbita demasiado próximo da sua estrela, fora da zona considerada habitável porque a temperatura é muito elevada.

Já no início desta semana, a equipa científica do novo telescópio espacial americano Kepler, lançado em Março de 2009, anunciou na mesma conferência a descoberta de cinco novos exoplanetas: Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b. Mas são todos grandes e muito quentes, com temperaturas que variam entre os 1200 e os 1648 graus Célsius.

O último exoplaneta anunciado, o HD156668b, eleva para 416 o número total de planetas detectados fora do nosso sistema solar. Mas nenhum reúne condições habitáveis. Apesar disso, a comunidade científica está confiante em como o Kepler ou o Corot, telescópio lançado pelos europeus, vão acabar por encontrar exoplanetas como a Terra.

"Encontrar planetas com massas mais baixas tem sido um grande desafio para os astrónomos, mas são muito difíceis de detectar", comentou Howard.
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