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In Memoriam
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Os membros da European Broadcasting Union, mais conhecida como Eurovisão, não têm entre as suas prioridade a televisão a três dimensõesPara a presidente deste organismo, Ingrid Deltenre, os membros da organização «não vão juntar o 3D aos seus problemas».
Em declarações ao jornal suíço La Tribune, a Ingrid Deltenre frisa que a maior parte das empresas que pertencem à Eurovisão ainda estão a migrar para alta definição e que avançar para o 3D seria complicar ainda mais os processos em curso.
«O 3D não irá ser viável para todo o tipo de programas», afirma, embora reconheça que esta tecnologia poderá ser interessante em casos específicos como os concursos ou as transmissões desportivas.
Para esta responsável a tecnologia 3D, para o sector da televisão, até pode ser vista como «um passo atrás» e não como algo de novo, uma vez que na maior parte dos casos ainda se tem que usar óculos especiais e quando tal já não é necessário há limitações em determinados ângulos de visão.
Segundo Ingrid Deltenre mais do que a televisão 3D, o futuro deverá passar por uma maior interactividade com o telespectador, que terá um papel cada vez mais activo na escolha do que quer ver. E a aposta devrá ser na disponibilização de meios para que cada um faça a sua própria grelha de programas.
SOL