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Tradicionalmente conhecido pelo provérbio “Setembro: ou seca as fontes ou leva as pontes”, o nono mês do ano apresenta tanto risco de tempo seco prolongado como de chuvas torrenciais, com consequências para o território e para a disponibilidade de água. Segundo adianta o portal especializado em meteorologia Tempo.pt, em colaboração com a Meteored, na primeira previsão para setembro de 2025 em Portugal continental e arquipélagos, é deixado um alerta para um mês marcado por grande incerteza meteorológica.
O outono climático arranca a 1 de setembro, depois de um verão de 2025 que ficou marcado por fenómenos extremos: junho e julho registaram temperaturas elevadas, enquanto agosto trouxe uma das ondas de calor mais intensas desde que há registos em Portugal continental, segundo dados provisórios. Estes meses quentes agravaram o impacto de incêndios florestais, com a meteorologia a atuar como fator potenciador, ainda que não seja causa direta.
Temperaturas em setembro: uma ligeira descida
As projeções indicam que, durante a primeira semana de setembro, grande parte do Norte e Centro do continente poderá registar temperaturas entre 1 e 3 ºC abaixo da média, enquanto outras regiões, incluindo algumas zonas do Alentejo e Lisboa, deverão apresentar descidas mais suaves, até 1 ºC. O litoral e os arquipélagos da Madeira e dos Açores deverão sentir uma menor descida térmica devido ao efeito moderador do oceano.
Entre 8 e 15 de setembro, o modelo europeu indica uma tendência para a normalização térmica em quase todo o território continental, com exceção do Sotavento Algarvio e Baixo Alentejo, onde se prevê uma anomalia ligeiramente quente (+1 ºC). Nos arquipélagos, as temperaturas deverão manter-se acima da média, com valores positivos de aproximadamente 1 ºC durante o mês, segundo as previsões da Meteored/Tempo.pt.
Setembro continua a ser um mês difícil de prever em termos de chuva. Nas primeiras duas semanas, prevê-se uma tendência de tempo mais seco a sul do rio Douro, com anomalia de precipitação negativa de até 10 mm, enquanto no Norte a precipitação deverá permanecer dentro dos valores climatológicos habituais. Nos Açores e Madeira, a chuva deverá manter-se dentro da média ou ligeiramente abaixo, com exceção da ilha de São Miguel, que poderá registar precipitação acima da média (+10 mm).
Segunda metade do mês: cenário imprevisível
Para a segunda metade de setembro, o padrão meteorológico permanece incerto. Pequenas depressões isoladas ou eventos atlânticos poderão alterar rapidamente o balanço hídrico no continente. Este grau de imprevisibilidade reforça a importância de acompanhamento contínuo das previsões para evitar surpresas, especialmente em regiões propensas a cheias ou seca prolongada.
O prolongamento do tempo seco em algumas regiões poderá agravar a situação de escassez de água, embora em 2025 o balance hídrico seja mais positivo do que em anos anteriores. Por outro lado, a ocorrência de precipitação intensa em curtos períodos pode provocar inundações localizadas, como tem sido observado em anos anteriores, incluindo setembro de 2021.
O provérbio popular que caracteriza setembro reflete a dualidade do mês: pode prolongar o calor do verão ou trazer chuvas intensas capazes de danificar infraestruturas. O comprimento dos dias diminui gradualmente e as noites tornam-se mais frescas, sobretudo no interior, preparando o território para o outono climatológico, sem que se preveja um regresso do calor extremo registado nos meses anteriores.
IN:SAPO
O outono climático arranca a 1 de setembro, depois de um verão de 2025 que ficou marcado por fenómenos extremos: junho e julho registaram temperaturas elevadas, enquanto agosto trouxe uma das ondas de calor mais intensas desde que há registos em Portugal continental, segundo dados provisórios. Estes meses quentes agravaram o impacto de incêndios florestais, com a meteorologia a atuar como fator potenciador, ainda que não seja causa direta.
Temperaturas em setembro: uma ligeira descida
As projeções indicam que, durante a primeira semana de setembro, grande parte do Norte e Centro do continente poderá registar temperaturas entre 1 e 3 ºC abaixo da média, enquanto outras regiões, incluindo algumas zonas do Alentejo e Lisboa, deverão apresentar descidas mais suaves, até 1 ºC. O litoral e os arquipélagos da Madeira e dos Açores deverão sentir uma menor descida térmica devido ao efeito moderador do oceano.
Entre 8 e 15 de setembro, o modelo europeu indica uma tendência para a normalização térmica em quase todo o território continental, com exceção do Sotavento Algarvio e Baixo Alentejo, onde se prevê uma anomalia ligeiramente quente (+1 ºC). Nos arquipélagos, as temperaturas deverão manter-se acima da média, com valores positivos de aproximadamente 1 ºC durante o mês, segundo as previsões da Meteored/Tempo.pt.
Setembro continua a ser um mês difícil de prever em termos de chuva. Nas primeiras duas semanas, prevê-se uma tendência de tempo mais seco a sul do rio Douro, com anomalia de precipitação negativa de até 10 mm, enquanto no Norte a precipitação deverá permanecer dentro dos valores climatológicos habituais. Nos Açores e Madeira, a chuva deverá manter-se dentro da média ou ligeiramente abaixo, com exceção da ilha de São Miguel, que poderá registar precipitação acima da média (+10 mm).
Segunda metade do mês: cenário imprevisível
Para a segunda metade de setembro, o padrão meteorológico permanece incerto. Pequenas depressões isoladas ou eventos atlânticos poderão alterar rapidamente o balanço hídrico no continente. Este grau de imprevisibilidade reforça a importância de acompanhamento contínuo das previsões para evitar surpresas, especialmente em regiões propensas a cheias ou seca prolongada.
O prolongamento do tempo seco em algumas regiões poderá agravar a situação de escassez de água, embora em 2025 o balance hídrico seja mais positivo do que em anos anteriores. Por outro lado, a ocorrência de precipitação intensa em curtos períodos pode provocar inundações localizadas, como tem sido observado em anos anteriores, incluindo setembro de 2021.
O provérbio popular que caracteriza setembro reflete a dualidade do mês: pode prolongar o calor do verão ou trazer chuvas intensas capazes de danificar infraestruturas. O comprimento dos dias diminui gradualmente e as noites tornam-se mais frescas, sobretudo no interior, preparando o território para o outono climatológico, sem que se preveja um regresso do calor extremo registado nos meses anteriores.
IN:SAPO