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Tempestade tropical Gustav volta a ser furacão

Grunge

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Tempestade tropical Gustav volta a ser furacão

A tempestade tropical Gustav passou de novo a furacão entre a Jamaica e Cuba, anunciou hoje o Centro norte-americano dos furacões (NHC) num boletim.

"Os dados fornecidos por um avião de reconhecimento da Força Aérea indicam que Gustav voltou a transformar-se em furacão, com ventos de 120 Km/h", indicou o Centro num boletim especial divulgado às 15:15 locais (20:15 em Lisboa).

Gustav fez 59 mortos no Haiti, oito na República Dominicana e pelo menos 11 na Jamaica, segundo um último balanço das autoridades locais divulgado hoje.

Gustav era um furacão terça-feira quando varreu a ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana, mas enfraqueceu quarta-feira voltando a ser uma tempestade tropical.

O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou hoje o estado de emergência no Luisiana, o que permite assim desbloquear a ajuda federal.

Se seguir a rota actual, Gustav deverá atingir as costas do Estado da Luisiana terça-feira de madrugada com a violência de um furacão de força três ou quatro, segundo os serviços meteorológicos.

Enquanto isto, as autoridades cubanas lançaram hoje de manhã (hora local) um alerta de furacão para o ocidente de Cuba a fim de começarem as evacuações preventivas antes da chegada, prevista para sábado, do Gustav, que já fez 78 mortos nas Caraíbas.

O Instituto de Meteorologia de Cuba (Insmet) prevê que Gustav tenha a força de um furacão de "grande intensidade" à sua passagem sobre Cuba, entre sábado de manhã e a noite de sábado para domingo, em particular na Ilha da Juventude e depois na província de Pinar del Rio, muito perto da de Havana.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estima que estejam entre 1.300 a 1.400 portugueses de férias em Cuba.



lusa
 

Satpa

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Três anos depois do Katrina, Nova Orleães treme à espera do Gustav

Três anos depois do Katrina, Nova Orleães treme à espera do Gustav

Nova Orleães preparava-se sexta-feira, exactamente três anos depois da passagem destruidora do Katrina, para reviver o mesmo pesadelo, com a chegada do furacão Gustav

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Na Jamaica, os habitantes tentam escapar à força do furacão Gustav que agora é temido pelos residentes de Nova Orleães, três anos depois do Katrina.

Em 2005, os habitantes da cidade esperaram até à última hora para deixarem a cidade antes da chegada do furacão que fez 1.500 mortos no Luisiana e nos Estados vizinhos.

Hoje, eles receiam o pior numa altura em que a tempestade tropical Gustav fez já cerca de 80 mortos nas Caraíbas e passou de novo a furacão.

O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou sexta-feira o estado de emergência na Luisina na previsão da chegada do furacão Gustav, desbloqueando as ajudas federais às potenciais vítimas, no dia que se assinala o triste aniversário.

Em Nova Orleães, cidade reputada pela sua descontracção, muitos habitantes estão agarrados aos boletins da meteorologia que anunciam que Gustav vai chegar às costas da Luisiana segunda-feira à noite ou terça-feira de manhã, com a força de um furacão.

"Isto deixa-me louco, é como reviver a mesma coisa", disse Liese Dettmer, música que se ocupa das reservas num clube. Ela perdeu tudo durante a passagem do Katrina em 2005, e tinha previsto "festejar" este terceiro aniversário recebendo as chaves da sua nova casa na aldeia dos Músicos.

Criada por Habitat for Humanity, este conjunto de casas de preços acessível visa permitir aos músicos encontrarem um tecto e restaurar a cultura jazz da cidade.

Todavia, dois anos e meio depois de ter assinado os papéis para comprar esta casa, ela tem de esperar até 05 de Setembro para se instalar, tal como outras 28 famílias, na condição de Gustav poupar desta vez Nova Orleães.

Liese Dettmer faz parte dos habitantes que só evacuaram a cidade no último momento a 29 de Agosto de 2005. Alugou um carro e fugiu às duas horas da manhã de 28 para casa dos pais no Tennessee, menos de 24 horas antes do Katrina atingir a cidade.

O seu apartamento do centro da cidade ficou inundado, com o tecto arrancado pelas rajadas de vento. Perdeu tudo.

Mas hoje, os habitantes da cidade encaram a situação de outro modo e preparam-se para a chegada do Gustav.

As autoridades federais, do Estado da Luisiana ou da cidade, prometeram não repetir os erros de 2005, onde foram severamente criticados pela sua gestão desastrosa.

Eles vigiam os sítios da Internet que mostram modelos sofisticados de detecção dos furacões durante todo o dia, e até com uma semana de avanço. As mercearias vão enchendo as prateleiras, regularmente esvaziadas, de garrafas de água.

Quarta-feira, o presidente de câmara da cidade, Ray Nagin, afirmou que ninguém será autorizado a ficar em Nova Orleães quando o Gustav atingir a força e o itinerário anunciados.

"Há autocarros, motoristas, aviões, comboios. Há toda uma estratégia diferente da última vez para retirar as pessoas, a começar por aqueles que têm necessidade de cuidados médicos particulares", declarou à cadeia de televisão norte-americana CNN.

Mas a população está inquieta.

A reconstrução foi longa, os hospitais destruídos, os empregos deslocados e a universidade de Nova Orleães, construída à beira de um lago, ficou devastada.


Lusa/SOL
 

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Gustav:Bush declara pleno apoio a quatro estados, furacão atingiu hoje Cuba

Gustav:Bush declara pleno apoio a quatro estados, furacão atingiu hoje Cuba

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu hoje "pleno apoio" aos governadores de Louisiana, Mississipi, Alabama e Texas na resposta ao furacão Gustav, cuja rota deverá atravessar aqueles quatro estados norte-americanos.

De acordo com a Casa Branca, George W. Bush esteve hoje reunido com os governadores dos quatro estados para se inteirar dos planos de emergência quanto a uma possível passagem do furacão e prometeu-lhes apoio do governo federal.

Confrontado com a possibilidade de enfrentar uma intempérie semelhante ao furacão Katrina, ocorrido em 2005 e que causou mais de 1.500 mortos, Bush declarou o estado de emergência naquelas regiões e elogiou a rapidez e eficácia com que as autoridades locais se prepararam para o Gustav.

Há três anos, quando Nova Orleães foi devastada pelo Katrina, o presidente norte-americano foi muito criticado por ter reagido tardiamente aos acontecimentos e por só ter visitado o estado do Louisiana cinco dias depois da passagem do furacão.

O furacão Gustav, que só deverá atingir a costa do Golfo do México no início da próxima semana, tem deixado um rasto de destruição por onde passa, contabilizando-se já 85 mortos na região das Caraíbas.

As companhias petrolíferas Shell e ExxxonMobil já anunciaram que a produção de petróleo no Golfo do México (uma média de cinco mil barris diários) será parcialmente interrompida por culpa do furacão Gustav.

Esta noite o furacão Gustav atingiu Cuba numa altura em que está classificado na categoria quatro, numa escala até cinco, com ventos a ultrapassarem os 230 quilómetros por hora.

Em Cuba mais de 200 mil pessoas que vivem em zonas de risco de inundações foram retiradas e o mesmo aconteceu a cerca de 1.200 turistas, a maioria canadianos e italianos, que estavam na ilha da Juventude, a primeira a ser atingida pelo furacão.

Naquele país estão a passar férias cerca de 1.100 turistas portugueses, sobretudo em Havana e Varadero, mas não há qualquer indicação de pedido de auxílio, segundo a associação portuguesa de agências de viagens e a secretaria de Estado das Comunidades.



lusa
 

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Furacão: Milhares de pessoas ainda em Nova Orleães, fuga maciça para leste e oeste

Furacão: Milhares de pessoas ainda em Nova Orleães, fuga maciça para leste e oeste

Milhares de pessoas permanecem no distrito de Caquis e em outras áreas do sul de Nova Orleães, Estados Unidos, que segundo as autoridades estão sob ameaça das grandes ondulações que o furacão Gustav poderá provocar.

O plano de evacuação de Nova Orleães, que começou no sábado e deverá estar concluído hoje, entupiu as estradas e auto-estradas com milhares de veículos, mas muitas pessoas não têm meios para sair da cidade.

O presidente da câmara municipal, Ray Nagin, advertiu que ninguém deve ficar na cidade, sobretudo nas zonas mais perigosas, porque as ondulações poderão atingir mais de sete metros.

Nagin insistiu no grande perigo constituído pelo Gustav, que classificou como "a tempestade do século" e "mãe de todas as tormentas".

Os diques e as barreiras ao longo da embocadura do rio Mississipi têm uma altura de cinco a seis metros de altura e foram construídas devido ao receio de fortes inundações.

As autoridades do distrito de Jefferson, que emitiram no sábado uma ordem de evacuação, anunciaram hoje que os últimos autocarros para transporte de pessoas sem outros meios de fuga partem nas próximas horas.

O Centro Nacional de Furacões prevê que o Gustav chegue à costa da Luisiana na segunda-feira como um furacão "extremamente perigoso" de categoria 4 e com ventos superiores a 220 quilómetros por hora.

O aviso de furacão foi estendido desde Cameron, a oeste da Luisiana e limite no Texas, às costas do Mississipi e do Alabama.

Mais de um milhão de pessoas estão a afastar-se dessas áreas de maior risco, varridas há três anos atrás pelos furacões Katrina e Rita.

O presidente norte-americano, George W. Bush, esteve hoje em contacto com os governadores dos Estados do Texas, Luisiana, Mississipi e Alabama para lhes assegurar que o governo federal lhes fornecerá assistência, tanto para combater a emergência, como para assistir os desalojados após a passagem do furacão.

Uma estação de rádio hispânica da localidade de Caquis informou que há centenas de mexicanos, hondurenhos, guatemaltecos e salvadorenhos, que trabalham com gado, na pesca e em actividades petrolíferas, que não abandonaram o sector de terras baixas do delta do Mississipi.

Nos vários municípios das zonas sul e oeste de Nova Orleães será instaurado um recolher obrigatório entre o início da noite até ao nascer do dia, já a partir de hoje, estando interditos de circular à noite nas ruas os residentes que ali resolvam ficar.

"Qualquer pessoa que ande pelas ruas à noite será detida, se não estiver claramente a sair da área em busca de segurança", advertiu Steve Carraway, comandante da polícia da localidade de Kenner, a 20 quilómetros a oeste de Nova Orleães.

O governador da Luisiana, Boy Jindal, mobilizou sete mil soldados da Guarda Nacional do Estado a que se juntarão efectivos da Guarda Nacional de Oklahoma e de Kentucky, para ajudar a manter a segurança.

Hoje de manhã todas as vias das auto-estradas foram abertas ao trânsito nos sentidos leste e oeste para agilizar o movimento de milhares de veículos em fuga.



lusa
 

Satpa

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Petrolíferas no Golfo do México reduzem produção quase por completo

Gustav: Petrolíferas no Golfo do México reduzem produção quase por completo
31 de Agosto de 2008, 20:27

Washington, 31 Ago (Lusa) - As companhias petrolíferas que operam no Golfo do México, na costa sul dos Estados Unidos, reduziram quase por completo a actividade devido à aproximação do furacão Gustav, anunciou o Ministério do Interior norte-americano.

Segundo o ministério, foram retirados os trabalhadores de 518 plataformas petrolíferas, a produção de petróleo foi reduzida em 96 por cento e a de gás em 82 por cento.

Estima-se que o furacão Gustav, que já deixou um rasto de destruição em países como Jamaica e Cuba vitimando 85 pessoas, deverá atingir a costa sul dos Estados Unidos com uma intensidade quatro, numa escala máxima até cinco, com ventos fortes na ordem dos 230 quilómetros por hora.

Foi decretado o estado de emergência em quatro estados norte-americanos, entre os quais o de Luisiana, onde há três anos o furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleães por conta dos ventos e chuvas fortes e da subida no nível das águas.


SS.

Lusa/fim
 

Grunge

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McCain suspende trabalhos de convenção republicana e Obama anuncia recolha de donativ

McCain suspende trabalhos de convenção republicana e Obama anuncia recolha de donativos

O candidato republicano à Casa Branca John restringiu hoje ao essencial os trabalhos da convenção do partido republicano, que começa segunda-feira em Saint Paul, Minneapolis, devido ao furacão Gustav.

Em conferência de imprensa, McCain anunciou que o partido suspendeu todos os actos da convenção republicana, cingindo-se ao essencial, ou seja, declarar apenas a nomeação oficial do candidato republicano às eleições presidenciais de Novembro.

De acordo com o director de campanha de John McCain, Rick Davis, não haverá discursos políticos e os delegados dos estados em que foi declarado o estado de emergência, como o Luisiana ou o Texas, poderão regressar as suas casas.

Davis indicou ainda que a campanha eleitoral de John McCain deverá pedir a todos os participantes da convenção que angariem fundos de apoio a eventuais vítimas do furacão.

George W. Bush já tinha anunciado hoje que cancelaria a sua ida à convenção republicana para poder acompanhar mais de perto o plano de emergência por causa do furacão Gustav, que se prevê que atinja na segunda-feira a costa sul dos Estados Unidos.

Também o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, anunciou hoje que irá activar uma rede de voluntários e angariadores de donativos, como dinheiro, roupas e alimentos, para ajudar aqueles que forem afectados pelos efeitos do furacão Gustav.

"Nós podemos activar uma lista electrónica (via correio electrónico) de dois milhões de pessoas", que poderão ajudar, disse hoje Barack Obama, durante uma acção de campanha em Ohio.



lusa
 

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Dois milhões de pessoas fogem do Gustav

O furacão Gustav já atingiu a costa norte-americana depois de atravessar o Golfo do México a 26 km/h. No entanto, as chuvas e os ventos estão, para já, mais fracos, informa a CNN.
A «maior tempestade do século» está a dirigir-se para Nova Orleães com ventos de 185 km/h. O Gustav desceu para a categoria 3 (numa escala até 5) e está mais fraco do que o que se esperava.

Ainda assim, o Centro Nacional de Furacões já avisou que o furacão poderá voltar a ganhar força durante as próximas horas.

Em Nova Orleães, onde o mayor ordenou a evacuação da cidade para evitar uma situação semelhante à passagem do furacão Katrina, começam a sentir-se as primeiras chuvas e a ondulação forte.

Segundo o governador do estado de Luisiana, quase dois milhões de pessoas abandonaram as suas casas na costa norte-americana. Em Nova Orleães permanecem dez mil pessoas, sendo que mais de 200.000 habitantes fugiram do furacão.

Furacão «atinge» campanha dos republicanos

O Gustav também vai deixar a sua marca na Convenção Republicana, que se inicia esta segunda-feira em Saint-Paul, no Minnesota. Várias actividades foram canceladas e John McCain confirmou as alterações dos planos: «Esta é a altura de esquecermos os nossos partidos políticos e de agirmos como americanos».

George W. Bush e o seu vice-presidente, Dick Cheney, até cancelaram a sua presença na convenção. O presidente norte-americano, muito criticado pela sua actuação durante e depois da tragédia do Katrina, está em permanente contacto com os governadores dos Estados do Texas, Luisiana, Mississipi e Alabama para lhes assegurar que o governo federal lhes fornecerá toda a assistência necessária.


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Furacão Gustav começou a varrer costa do Luisiana

Furacão Gustav começou a varrer costa do Luisiana

12h07m

O furacão Gustav, considerado particularmente perigoso, começou a varrer as costas do Estado norte-americano da Luisiana, de onde foram retiradas dois milhões de pessoas, traumatizadas pela passagem do furacão Katrina em 2005.

Pelo menos 750 guardas nacionais estavam mobilizados em Nova Orleães, preparados para eventuais operações de salvamento dos cerca de 10 mil habitantes que permaneceram na área, depois do que foi descrito pelos media como a mais vasta evacuação da história dos Estados Unidos.

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As instalações petrolíferas (plataformas e refinarias) desta região do Golfo do México, que concentra um quarto da produção de ramas dos Estados Unidos, foram quase totalmente encerradas, antes da chegada do Gustav, que fez pelo menos 85 mortos nos últimos dias nas Caraíbas.

Às 10 horas (hora de Lisboa), o olho do ciclone localizava-se 185 quilómetros a sueste de Nova Orleães e deslocava-se para noroeste a 26 quilómetros/hora. O centro do ciclone é aguardado na costa ao princípio da tarde.

A periferia da tempestade encontrava-se já acima do Delta do Mississipi e abatiam-se chuvas torrenciais sobre Nova Orleães, segundo meteorologistas do Centro Nacional de Furacões (NHC), em Miami.

O furacão abrangia uma vasta superfície, com rajadas de vento muito fortes que se estendiam por um raio de 370 quilómetros em redor do seu centro, segundo o NHC.

O Gustav mantém de momento como um furacão de categoria 3 - numa escala de 5 -, caracterizado por ventos de 185 quilómetros/hora com picos mais elevados.

"Não está prevista qualquer mudança significativa da sua força antes e atingir terra", adianta o NHC.

Os habitantes de Baton Rouge, capital do Estado da Luisiana, e de outras cidades do interior, foram advertidos para possíveis tornados localizados, relacionados com o furacão.

Começaram a circular primeiras informações sobre cortes de electricidade em Nova Orleães, ainda não recuperada do furacão Katrina, que a devastou há três anos.

Milhares de viaturas fugindo da cidade invadiram domingo as auto-estradas e as estações de caminhos-de-ferro e centrais rodoviárias foram tomadas de assalto.

Nova Orleães era desde domingo uma cidade-fantasma, segundo o seu presidente da Câmara, Ray Nagin, que referiu que apenas 10.0000 habitantes se tinham recusado a partir.

Os socorros civis e militares estavam em plena força e a coordenação entre as autoridades locais e federais, que falhou claramente em 2005, intensificava-se.

Nagin ordenou a evacuação total face ao que qualificou de "tempestade do século" e ao risco de uma catástrofe pior que a provocada pelo Katrina, em 29 de Agosto de 2005.

Na altura, morreram cerca de 1.800 pessoas no Luisiana e nos Estados vizinhos e uma grande parte de Nova Orleães foi engolida pelas águas.

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Coordenação dos socorros «muito melhor» que para o Katrina, diz Bush

Coordenação dos socorros «muito melhor» que para o Katrina, diz Bush

O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou esta segunda-feira que a coordenação dos socorros e os preparativos para as consequências do furacão «Gustavo» foi bem melhor do que há três anos, durante a passagem do furacão Katrina.


«A coordenação para esta tempestade é bem melhor que durante o Katrina», salientou Bush que decidiu deslocar-se ao Texas (sul) para supervisionar a coordenação das operações de socorro.

«A tempestade ainda tem de passar, é um acontecimento grave», acrescentou durante uma conferência de imprensa no centro de Operações de Socorro do Texas, em Austin, pouco depois de o furacão «Gustavo» ter atingido as costas do Luisiana (sul).

A má gestão da administração Bush durante a passagem do Katrina, que fez 1.800 mortos no Luisiana e nos Estados vizinhos depois da sua passagem a 29 de Agosto de 2005, foi uma catástrofe política para o presidente.

Bush, que fez questão de mostrar agora que podia dar uma melhor resposta ao furacão Gustav, desistiu de participar na inauguração da convenção republicana em Saint-Paul no Minnesota (norte), para se deslocar ao Texas.

O presidente elogiou ainda «o espírito de partilha» entre os governadores e os residentes dos Estados atingidos - Alabama, Luisiana, Mississippi e Texas- na coordenação do que descreveu como a maior evacuação da história dos Estados Unidos.




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Gustav passa a tempestade tropical

Gustav passa a tempestade tropical
O furacão baixou de intensidade depois de ter atingido o Luisiana e provocado a morte a sete pessoas.


O Gustav baixou de intensidade, tranformando-se numa tempestade tropical. Dirige-se agora para o Texas, depois de ter atingido o Estado do Luisiana e provocado a morte a sete pessoas esta segunda-feira, adianta a CNN.

Apesar de não ter atingido a força do Katrina, o Gustav levou à evacuação de quase três milhões de pessoas e fez com que 800 mil pessoas ficassem sem electricidade.

Quatro pessoas eram doentes em estado muito grave e acabram por morrer durante a evacuação de Nova Orleães. As restantes três mortes ocorreram devido a acidentes envolvendo queda de árvores.

Nas Caraíbas, a passagem do Gustav foi mais grave, provocando a morte de 96 pessoas.

Apesar do Gustav ter baixado de intensidade, a população ainda não pode suspirar de alívio. Os estados norte-americanos do sul encontram-se já sob a ameaça de eventual passagem de um novo furacão, refere a TSF.

O Hanna, que tem vindo a crescer e na segunda-feira afectou o sudeste das Bahamas, embora não tenha provocado danos, pode agora deslocar-se ainda esta semana para os estados norte-americanos do sul.

Ao mesmo tempo, uma outra tempestade tropical, denominada Ike, está a emergir como uma nova ameaça, para já ainda em pleno mar, segundo o Centro Nacional de Furacões, sedeado em Miami.

O Hanna, para já com ventos máximos de 130 quilómetros por hora, tem-se feito sentir perto das ilhas do sudeste das Bahamas.


TVNET
 

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Fidel: Gustav caiu em Cuba como uma "bomba nuclear"

Fidel: Gustav caiu em Cuba como uma "bomba nuclear"

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foto CLAUDIA DAUT/LUSA

Ventos de 350 km/h causaram estragos em mais de 120 mil casas na Ilha da Juventude


O antigo líder cubano, Fidel Castro, afirmou, esta quarta-feira, que o furacão Gustav atingiu Cuba como uma bomba nuclear. Nos EUA, a passagem foi menos destrutiva, mas o presidente George W. Bush já está a caminho de Nova Orleães, para se inteirar dos prejuízos.

Enquanto Bush se desloca para o Luisiana, para conferir os estragos da passagem do Gustav, que matou sete pessoas nos EUA, e emendar a mão do erro cometido em 2005, ignorando os feitos da passagem do Katrina (1800 mortos), Cuba admite estar com grandes dificuldades para alimentar as pessoas da Ilha da Juventude, fortemente afectada pelo furacão.

Numa coluna na Internet, Fidel disse que Gustav, que atingiu o ocidente de Cuba com ventos a 240 quilómetros por hora no sábado, danificou ou destruiu 100 mil casas e afectou fortemente a agricultura.

Fidel referiu que as imagens de televisão na Ilha da Juventude, que fica a 64 quilómetros da costa sudoeste de Cuba, lhe fizeram "lembrar a desolação que viu quando visitou a Hiroshima", referindo-se à cidade japonesa destruída por uma bomba nuclear dos EUA, em 1945 no final da Segunda Guerra Mundial.

"Agora a luta é a de alimentar as vítimas do furacão", escreveu Castro, dizendo que só duas das 16 padarias estavam em funcionamento na ilha, que tem cerca de 86 mil habitantes.

Fidel, de 82 anos, que se tornou um colunista prolífico desde o abandono do poder a favor do irmão Raul Castro, após uma cirurgia há dois anos, imprimiu uma carta de um amigo da Ilha da Juventude, que disse que as autoridades estimaram que 20 mil das 25 mil casas na ilha tinham sido danificadas.

Na terça-feira, a agência de notícias estatal AIN afirmou, num texto citando o Vice President de Cuba, Carlos Lage, que mais de 90 mil casas foram danificadas ou destruídas na província de Pinar del Rio, que conta cerca de 750 mil habitantes, que Gustav assolou depois devastar a Ilha da Juventude.

Castro advertiu que a recuperção de Gustav exigiria sacrifícios por parte dos cubanos, e que o custo seria elevado, apesar de não haver registo de mortes.

"Cem milhões de dólares significa apenas nove dólares por residente, e precisamos de muito mais. Precisamos de 30 vezes, 40 vezes mais esse número só para cobrir as nossas necessidades mais elementares", disse.

"Esse esforço deve surgir do trabalho das pessoas. Ninguém pode fazer isso por nós", acrescentou.

A Rússia, que tem vindo a renovar os laços com Cuba, seu antigo aliado na Guerra Fria, anunciou que iria enviar quatro aviões com cargas de alimentos e outros elementos para a ilha, na quarta-feira, de acordo com notícias russas.

Depois de atravessar Cuba, Gustav dirigiu-se para o Golfo do México, onde os ventos enfraqueceram para 177 quilómetros por hora, e atingiu a costa central do Louisiana na segunda-feira.


JN
 
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