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Terapêutica combinada de baixa dosagem tem melhores resultados

maioritelia

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A hipertensão é o principal factor de risco para as doenças cardiovasculares. Em Portugal, apenas 11 por cento dos hipertensos estão controlados, uma situação que pode ser explicada pela baixa adesão ao tratamento e pela eficácia limitada da monoterapia.
A hipertensão é o principal factor de risco para as doenças cardiovasculares. Em Portugal, apenas 11 por cento dos hipertensos estão controlados, uma situação que pode ser explicada pela baixa adesão ao tratamento e pela eficácia limitada da monoterapia. Por isso, as mais recentes orientações apostam na combinação de fármacos.

A hipertensão é, segundo Martim Diniz, cardiologista do Hospital do Funchal, “uma síndrome poligenética e multifactorial que atinge cerca de 43 por cento da população portuguesa, da qual 39 por cento é tratada e apenas 11 por cento está controlada. Neste sentido, é cada vez mais urgente baixar a tensão arterial e encará-la, sobretudo, como o principal factor de risco para as doenças cardiovasculares”.

De acordo com Martim Diniz “as guidelines actuais de hipertensão afirmam que os medicamentos de primeira linha da patologia podem consistir em associações de dois fármacos diferentes, em doses mais baixas ou optimizadas”, que apresentam melhores resultados do que a monoterapia e facilitam a adesão.

Ciente de que existem hipertensos que desconhecem que o são, “porque normalmente a hipertensão não dá sintomas”, e que os que sabem abandonam o tratamento, “que deve ser contínuo e, por isso, implica custos a longo prazo”, o cardiologista considera esta associação terapêutica “eficaz, mais económica e com menos efeitos secundários”.

Além disso, “esta terapêutica permite uma baixa progressiva da tensão arterial, o que é benéfico para os doentes com maior risco cardiovascular, como por exemplo, os diabéticos e as pessoas com antecedentes hereditários”.

As vantagens das terapêuticas combinadas foram apresentadas pelo especialista durante as Oitavas Jornadas de Diabetologia da Madeira, presididas pelo endocrinologista Silvestre Abreu para quem este evento “ teve o objectivo de ajudar os profissionais de saúde da região a melhorar os cuidados prestados aos diabéticos locais”.

Para que as expectativas fossem cumpridas, foram ainda apresentadas, nestas jornadas, tecnologias a nível da auto-educação do diabético, bem como a utilização racional e adequada dos novos medicamentos.


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