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Testemunha de crime violento ia ser morta para não depor

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Fotografia © DR
Dois carros equipados com cordas e armas à porta de uma casa na Avenida de Berlim, em Lisboa, na madrugada de terça-feira. O alvo, um homem de 40 anos, ia ser executado a tiro para não testemunhar de manhã no tribunal quando uma patrulha da PSP o salvou e deteve os sete suspeitos
Um homem de 40 anos, testemunha central num processo de tentativa de homicídio (do qual foi a vítima) contra uma rede de viciação e venda de carros de luxo roubados, ia ser "despachado" a tiro na madrugada de terça-feira para não testemunhar em tribunal algumas horas depois, numa das sessões da instrução do processo. O que o salvou foram três agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa, ao passarem à porta da sua residência na Avenida de Berlim, pelas 2.50 de terça-feira, e avistarem ali estacionados uma carrinha de caixa fechada e um outro carro de apoio a poucos metros.



Quando a patrulha da polícia abordou a carrinha, por achar tudo aquilo estranho, saíram do interior três homens, um deles com uma caçadeira de canos serrados virada para a porta, como explicou esta manhã, na conferência de imprensa, o intendente Resende da Silva, comandante da DIC.
No outro carro de apoio, a poucos metros dali, estavam mais outros dois suspeitos. A patrulha deteve os sete elementos. Um deles era Paulo Silva, 45 anos, alegado cabecilha da rede de venda de carros de luxo roubados, que terá querido impedir que o alvo fosse testemunhar na manhã de terça-feira contra o seu filho de 23 anos, o qual está em prisão preventiva desde janeiro por ter tentado matar este homem.
E quem era este homem residente na Avenida de Berlim, em Lisboa? Um alegado antigo parceiro de Paulo e do seu filho na rede de venda e viciação de carros de luxo roubados em Portugal. Em janeiro, pai e filho terão orquestrado o homicídio deste cúmplice com receio de este querer mais parte no negócio. No dia 6 de janeiro, o homem da Avenida de Berlim foi atingido com seis disparos de arma de fogo à porta de casa.
Como só o filho ficou em prisão preventiva pela tentativa de homicídio, Paulo Silva terá recrutado seis elementos para irem consigo à residência da testemunha, alegadamente para o silenciarem de vez. Não há coincidências. "A carrinha estava preparada com equipamento para subjugar alguém. Lá dentro estavam quatro amarras de corda para prender braços e pernas, fita adesiva, armas de fogo e armas brancas. A vítima tinha uma audiência marcada poucas horas depois, de manhã, no âmbito de um processo por tentativa de homicídio que está em instrução", sublinhou Resende da Silva. Foi também apreendido material que serviria para depois ocultar o cadáver da testemunha, como pás e picaretas novas.



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