- Entrou
- Set 14, 2011
- Mensagens
- 679
- Gostos Recebidos
- 0

Skyrim é o quinto jogo da série The Elder Scrolls e o seu lançamento em 2011 foi muito aguardado pelos gamers. Apesar do lançamento ter ocorrido faltando apenas dois meses para acabar o ano, o RPG conseguiu levar o título de “Game of the Year”. E não é a toa. Continue lendo para saber mais sobre este jogo da produtora Bethesda, numa análise sem spoilers.
A vida em Skyrim
Logo de início, parece que o jogo dá uma série de opções e decisões para o jogador tomar. É preciso escolher a qual classe quer pertencer (Elfos, Nórdicos, Imperiais, Orcs, etc..). É possível customizar a aparência do personagem até os mínimos detalhes. Mas não se deixe enganar: a escolha de classes define apenas que tipo de “bônus” um jogador poderá ter acesso, mas não define quem ele será. Ou seja, mesmo que eu escolha uma origem Nórdica - tradicionalmente mais inclinada para um estilo guerreiro - não significa que eu não possa me tornar um excelente mago ou ladrão ao longo do jogo.

Isto é possível através do sistema de “benefícios” (perks), uma nova mecânica que foi apresentada em Skyrim. A medida em que o personagem sobe de nível, o jogador pode gastar pontos para adquirir novas habilidades. São 251 benefícios diferentes que o jogador pode adquirir - seja em categorias diferentes de mágica, em arrombamento de fechaduras, em alquimia, ou até nos mais variados tipos de combate.
A chance de explorar um mapa tão completo é uma das principais razões pelas quais as pessoas andam dedicando tanto tempo a este jogo. Apenas as cidades principais aparecem no mapa ao início, e, a medida que o jogador caminha pelo mapa, pode descobrir novas localizações. Estes locais vão desde cidadezinhas, até minas, fazendas e cavernas. No caminho, o jogador poderá encontrar os mais diversos inimigos como, por exemplo, um dragão.

Nada é perfeito
Falando em telas de loading, se prepare para encontrar muitas delas durante o jogo. Uma simples ação como abrir a porta da sua própria casa é motivo para uma espera. E não são esperas curtas: pelo menos um minuto será perdido, sendo otimista. A razão é o tamanho do mapa, e só mesmo com telas de loading para suportar um universo tão grande em bastante detalhe.
Os gráficos podem deixar um pouco a desejar para aqueles que estão acostumados com os jogos-filme da Ubisoft e afins. É impossível não notar a diferença, mas também seria irrealista cobrar gráficos perfeitos de um jogo que oferece um mapa tão grande e a ausência total de linearidade. Mesmo assim, o jogo possui uma série de paisagens impressionantes.
Mesmo assim, qualquer descrição em palavras de Skyrim não é o suficiente para explicar o quanto os pontos positivos ultrapassam os negativos. Não dá para negar que é um jogo extremamente viciante, com milhares de possibilidades e uma jogabilidade incrível.

Prós
Mapa gigantesco
Possibilidade de desenvolver o personagem em diversos aspectos
Trilha sonora impecável
Muitas histórias e missões envolventes
Variedade de formas de combate, armaduras e afins
Contras
Bugs, bugs e mais bugs
Telas de loading intermináveis
Mapa difícil de navegar
Fonte: PlayStation Blast - quando o assunto é PlayStation, nós detonamos!
Revisão: Rafael Becker