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Tiros em Istambul, bomba no Sul e crise em Ancara

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Polícia à entrada do palácio Dolmabahce, palco do tiroteio




Novas eleições parecem inevitáveis depois de o primeiro-ministro não ter conseguido formar novo governo. A violência alastra
Oito soldados turcos morreram ontem na província de Siirt, no Sudeste da Turquia, num atentado à bomba atribuído aos rebeldes curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão). É o pior ataque contra os militares desde o reacender da violência, depois de o PKK ter decretado o fim do cessar-fogo instaurado em 2013 e do governo de Ancara ter lançado a "guerra ao terror", aproveitando para aumentar as operações contra os curdos. Uma guerra que só incendiou os ânimos numa altura em que a Turquia enfrenta uma crise política, por ser incapaz de formar um novo governo, parecendo inevitáveis novas eleições.
Nas últimas semanas, a Turquia abriu as suas bases aéreas à coligação liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, declarando guerra aos terroristas que já tinham perpetrado ataques no seu território. Já esta semana, o grupo extremista sunita divulgou um vídeo no qual pede ajuda aos seus seguidores para "conquistar Istambul".
Ontem, a violência chegou mesmo a esta cidade. Dois membros de um "grupo terrorista" que estavam armados com granadas e armas automáticas foram detidos, depois de atacarem os polícias que guardavam o palácio de Dolmabahce. Um polícia ficou ligeiramente ferido e um terceiro suspeito está a ser procurado pelas autoridades, segundo a agência de notícias Anadolu.
Além de ser um popular destino turístico, o palácio que foi o centro administrativo do império otomano no século XIX e no início do século XX acolhe também o gabinete do primeiro-ministro em Istambul. Mas Ahmet Davutoglu estava na capital, Ancara, na altura do ataque.



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