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Tomou a vacina da Covid-19? Então o risco de desenvolver doenças cardiovasculares é menor
Novo estudo quis verificar o risco de desenvolver insuficiência cardíaca ou formar coágulos no sangue, até um ano após a toma.
A vacinação contra a Covid-19 reduziu substancialmente o risco de desenvolver alguns dos problemas cardiovasculares associadas à infeção pelo vírus SARS-CoV-2. Os resultados são de um estudo publicado este mês na Revista Heart, que quis testar a eficácia das vacinas na prevenção de doenças cardíacas até um ano após a toma.
Os investigadores descobriram que a probabilidade de desenvolver insuficiência cardíaca ou sofrer eventos tromboembólicos - formar coágulos no sangue - diminuía no primeiro ano após a vacina contra a Covid-19 ser administrada.
As vacinas contra a Covid-19 foram aprovadas ao abrigo de uma autorização de emergência em dezembro de 2020 e mostraram uma elevada eficácia contra a infeção por SARS-CoV-2, e posteriormente a hospitalização e até a morte. No entanto, foram levantadas várias questões sobre as possíveis complicações associadas à toma das vacinas. Mais recentemente, verificou-se que as vacinas baseadas em mRNA estavam associadas a um risco de eventos raros de miocardite.
A eficácia da vacina na prevenção da infeção e na redução da gravidade dos sintomas de Covid-19 já foi comprovada. Mas o surgimento de novas variantes e a diminuição do efeito protetor da vacina ao longo do tempo, há cada vez mais interesse em perceber se a vacina pode reduzir complicações após a infeção por SARS-CoV-2.
Para realizar este estudo foram analisados os registos de saúde de mais de 20 milhões de pessoas do Reino Unido, de Espanha e da Estónia. Segundo o relatório, 10,17 milhões das pessoas tinham sido vacinadas e 10,39 milhões não.
Os investigadores mostraram uma redução substancial do risco (45-81%) de desenvolver insuficiência cardíaca ou sofrer eventos tromboembólicos nas primeiras quatro semanas após ser detetada a infeção por Covid-19, associada à vacinação. Na fase pós-Covid-19, e até um ano, a probabilidade de desenvolver estas doenças cardíacas foram reduzidas em menor grau (24-58%).
Ainda que este estudo ajude a perceber os benefícios da vacinação para o risco de desenvolver doenças cardiovasculares até um ano após a toma, ainda é necessária mais investigação sobre a possível diminuição da redução do risco ao longo do tempo e sobre o impacto da vacinação de reforço.
Correio da Manhã

Novo estudo quis verificar o risco de desenvolver insuficiência cardíaca ou formar coágulos no sangue, até um ano após a toma.
A vacinação contra a Covid-19 reduziu substancialmente o risco de desenvolver alguns dos problemas cardiovasculares associadas à infeção pelo vírus SARS-CoV-2. Os resultados são de um estudo publicado este mês na Revista Heart, que quis testar a eficácia das vacinas na prevenção de doenças cardíacas até um ano após a toma.
Os investigadores descobriram que a probabilidade de desenvolver insuficiência cardíaca ou sofrer eventos tromboembólicos - formar coágulos no sangue - diminuía no primeiro ano após a vacina contra a Covid-19 ser administrada.
As vacinas contra a Covid-19 foram aprovadas ao abrigo de uma autorização de emergência em dezembro de 2020 e mostraram uma elevada eficácia contra a infeção por SARS-CoV-2, e posteriormente a hospitalização e até a morte. No entanto, foram levantadas várias questões sobre as possíveis complicações associadas à toma das vacinas. Mais recentemente, verificou-se que as vacinas baseadas em mRNA estavam associadas a um risco de eventos raros de miocardite.
A eficácia da vacina na prevenção da infeção e na redução da gravidade dos sintomas de Covid-19 já foi comprovada. Mas o surgimento de novas variantes e a diminuição do efeito protetor da vacina ao longo do tempo, há cada vez mais interesse em perceber se a vacina pode reduzir complicações após a infeção por SARS-CoV-2.
Para realizar este estudo foram analisados os registos de saúde de mais de 20 milhões de pessoas do Reino Unido, de Espanha e da Estónia. Segundo o relatório, 10,17 milhões das pessoas tinham sido vacinadas e 10,39 milhões não.
Os investigadores mostraram uma redução substancial do risco (45-81%) de desenvolver insuficiência cardíaca ou sofrer eventos tromboembólicos nas primeiras quatro semanas após ser detetada a infeção por Covid-19, associada à vacinação. Na fase pós-Covid-19, e até um ano, a probabilidade de desenvolver estas doenças cardíacas foram reduzidas em menor grau (24-58%).
Ainda que este estudo ajude a perceber os benefícios da vacinação para o risco de desenvolver doenças cardiovasculares até um ano após a toma, ainda é necessária mais investigação sobre a possível diminuição da redução do risco ao longo do tempo e sobre o impacto da vacinação de reforço.
Correio da Manhã