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Tráfico aproveita mar calmo para trazer coca

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Set 27, 2006
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Patrulhamento no Mediterrâneo também pode explicar opção pelo Atlântico




A acalmia do oceano Atlântico, que facilita a navegação nas nossas águas, aliada à vigilância apertada ao largo da costa do Norte de África, por causa do fenómeno da migração, leva as redes de narcotráfico a optar por uma rota alternativa. Estas são duas causas que podem explicar o aumento do tráfico de cocaína por via marítima neste verão em Portugal.Depois da mais recente apreensão de 1900 quilos de droga a bordo de um pesqueiro matriculado na Figueira da Foz, as autoridades admitem que os dois cenários são plausíveis. Em três meses, a PJ apreendeu 5158 quilos de coca - em cinco operações - com um valor de mercado superior a 160 milhões de euros. O grama varia entre 32 e 34 euros.Desde 2007 que não havia tamanhas apreensões de cocaína em território português via marítima como aconteceu neste verão. O recurso a embarcações, como veleiros, pesqueiros ou lanchas, para o tráfico de estupefacientes esteve praticamente "adormecido" durante oito anos - salvo algumas operações esporádicas, segundo a PJ - mas os últimos três meses marcaram uma espécie de regresso ao passado.O veleiro americano que a 29 de maio foi apreendido nos Açores com 1140 quilos de cocaína retomou uma antiga prática, que há oito anos foi ultrapassada pelos contentores de carga a bordo de grandes navios, após a criação da Frontex, destinada a gerir as fronteiras europeias, permitindo fazer muitas apreensões e desmantelar várias organizações criminosas. Através da carga contentorizada, as redes da América do Sul terão passado a enviar droga dissimulada para a Europa, como forma de tentar contornar o aperto do torniquete policial.Seguiu-se em julho nova apreensão de mais 491 quilos e a detenção de um grupo luso-brasileiro ao largo da costa algarvia, para se assistir depois ao boom de agosto, com três operações



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