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Roter.Teufel

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Três desaparecidos em naufrágio de embarcação no centro de Moçambique

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Embarcação naufragou entre os distritos de Búzi e Beira, quando transportava 25 sacos de arroz com 100kg cada um. Estavam a bordo 14 pessoas.

Três pessoas estão desaparecidas na sequência do naufrágio de uma embarcação de passageiros na manhã desta quarta-feira, em Sofala, província no centro de Moçambique, anunciaram as autoridades locais.

"Os três que são tidos como desaparecidos [são] a nossa preocupação neste momento", disse à comunicação social Daniel Bango, administrador marítimo de Sofala, sem avançar as possíveis causas do acidente.

Segundo as autoridades, a embarcação naufragou por volta das 07:00 locais (menos uma hora em Lisboa), entre os distritos de Búzi e Beira, quando transportava 14 pessoas, 11 das quais resgatadas, e 25 sacos de arroz pesando 100 quilogramas cada um.

De acordo com Daniel Bango, decorrem operações de busca na região para localização dos três desaparecidos.

Pelo menos 159 pessoas morreram e 109 foram resgatadas em 38 naufrágios ocorridos em Moçambique em 2024, segundo a autoridade reguladora do transporte marítimo, apontando a ocorrência de mais casos em embarcações de madeira e artesanais.

"Ainda temos aspetos a serem melhorados e que constituem desafio para o setor, nomeadamente o contínuo registo de naufrágios. Não é raro estes naufrágios resultarem em óbitos e outras fatalidades. São esses aspetos que nos preocupam, não só como setor que tem de regular e controlar estas matérias, mas como Governo", disse, em entrevista à Lusa, em 08 de abril, o presidente do conselho de administração do Instituto de Transporte Marítimo (Itransmar), Unaite Mustafa.

A província de Sofala está entre as regiões que registaram maior número de naufrágios em 2024, com um total de cinco casos.

Para reduzir mortes por naufrágios, o Governo moçambicano vai distribuir este ano pelo menos 4.000 coletes salva-vidas aos transportadores marítimos em todo o país, admitindo que este setor não tem capacidade para adquirir o material referenciado, já que, cada colete, custa entre 4.000 à 7.000 meticais (47 a 100 euros), segundo Mustafa.

Correio da Manhã
 
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