- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 49,906
- Gostos Recebidos
- 1,196
Existem hábitos que podem aumentar o risco de demência e não só. Ao danificarem o cérebro podem ainda contribuir para o declínio cognitivo. Um neurologista revelou os hábitos que evita a todo o custo.
Num vídeo, o especialista Dr. Bing partilhou as práticas que se recusa a adotar e podem apenas estar a afetar o seu cérebro. Um deles está relacionado com o uso de fones nos ouvidos para adormecer.
"Se é uma daquelas pessoas que usa fones para dormir, certifique-se de que os sons que está reproduzindo sejam baixos e não elevados. Os sons altos podem danificar as células do ouvido interno e, com o tempo, aumentar o risco de perda auditiva e demência", começa por dizer o especialista.
Hábitos que afetam o cérebro, segundo neurologista
O médico explica que o problema não está apenas no volume, mas também no facto de criar o ambiente perfeito para bactérias. “Usar fones ao longo de várias horas pode reter humidade e bactérias, o que aumenta o risco de desenvolver uma infeção.”
Os fones podem também pressionar o canal auditivo, isto se não estiverem bem colocados. Assim, pode igualmente danificar a parte interna do ouvido. Alertou ainda para o facto de estar a ouvir sons, o que pode interferir com o sono e o cérebro.
"Se ouvir sons altos enquanto dorme, isso pode interromper o seu sono profundo e perturbar o sistema linfático, que é o ciclo de limpeza do cérebro responsável por eliminar toxinas", diz o especialista.
Por outro lado, alertou ainda para a saúde oral, que pode ter consequências neurológicas. Esquecer-se de lavar dos dentes, com recurso a fio dentário e tudo, é algo que nunca faz. Cita um estudo de 2025 que mostrou que pessoas com mais doenças nas gengivas e cáries tinham quase o dobro do risco de vir a sofrer um AVC. Diz que pode existir uma relação e que não deve ser ignorado.
Por fim, diz também que nunca fica sentado na sanita durante mais de cinco minutos. Diz que esta é uma posição que pode levar ao acumular de sangue nas pernas e levar a uma quebra da pressão arterial.
"A falta de sangue no cérebro pode causar desmaios. Infelizmente, vejo exemplos disso quase todas as semanas”, continuou.
Cinco passos para fortalecer o cérebro, segundo neurologista
Baibing Cheng usou a rede social TikTok para partilhar a informação junto dos seus seguidores. "Aqui estão cinco passos simples para ajudá-lo a tornar-se mais inteligente segundo a neurociência."
Explicou que podem ser dicas especialmente úteis se estiver a aprender algo novo ou a estudar para algum tipo de exame.
1- Diga os novos conhecimentos em voz alta
Incentiva as pessoas a partilharem a informação em voz alta para conseguir aprendê-los da melhor forma. "Quando tenta aprender algo, como um facto ou uma nova ideia, não pense apenas nisso, mas fale em voz alta ou sussurre. Ao fazer isso, junta um feedback auditivo extra, o que cria mais pontos de entrada no cérebro e faz com que a memória seja fortalecida."
2- Anote os novos factos aprendidos
"Logo após aprender algo, tente passar de 30 a 60 segundos a repetir mentalmente, como se estivesse a reconstruindo uma palestra que acabou de ouvir, percorrer as principais etapas de alguma coisa ou a relembrar o que foi dito em uma reunião."
3- Faça previsões
"Fazer previsões força o cérebro a prestar mais atenção às coisas. Quando estiver certo sobre algo, isso reforça a memória e, quando estiver errado, o cérebro sinaliza essa surpresa como importante, o que torna a correção muito mais memorável para o seu cérebro."
4- Dê tempo ao cérebro para descansar
"Depois de aprender alguma coisa, tente dar ao cérebro um tempo de descanso, como fechar os olhos por alguns minutos ou dar uma caminhada. Se estiver preso numa ideia, por exemplo, tente mover o corpo e pensar sobre a mesma enquanto caminha."
5- Durma bem
"O quinto passo é dormir bem depois de aprender alguma coisa. Muitas pessoas ignoram isto, mas o ato de aprender continua enquanto dorme e o sono consolida as suas memórias. Às vezes, pode parecer que dormir tira tempo de estudo, mas na verdade pode reduzir o tempo e fazer com que o conhecimento dure mais."
IN:NM
