kokas
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Páginas redigidas em árabe indicam custo, pontos de partida e chegada. Nenhuma refere tragédias sucedidas nas travessias.
Algumas das centenas de pessoas que só neste ano já perderam a vida na tentativa de atravessar o Mediterrâneo entre o Norte de África e as costas europeias poderão ter tomado conhecimento destas viagens através das redes sociais, entre as quais o Facebook.
Os anúncios são feitos de forma detalhada, redigidos em árabe, com indicações do preço a pagar e da duração da viagem, os pontos de partida e chegada. Algumas páginas apresentam-se como "organizações sem fins lucrativos" ou ONG. Todas fornecem contactos, em geral através de aplicações como o WhatsApp e semelhantes, ou remetem para grupos fechados. O Financial Times (FT) escrevia recentemente que o Facebook se está a tornar uma das plataformas mais utilizadas para divulgar as viagens destinadas aos imigrantes que, de forma ilegal, tentam chegar às costas europeias.
dn