- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Tragédia «Castro» levada à cena no Convento de Cristo
O Convento de Cristo será o cenário natural para o Teatro de Papel apresentar a tragédia «Castro», de António Ferreira, no próximo sábado, com Gabrielle Yriarte e António Pedro Lima como protagonistas.
Segundo fonte do Convento, «estas iniciativas são essenciais para dinamizar o monumento e inclui-lo nas rotas da cultura e do espectáculo».
A mesma fonte salientou à Lusa a realização do Festival Internacional de Música de Tomar, que terminou este mês, e o curso de música antiga, que decorrerá em Agosto.
A 24 de Julho, «ainda no âmbito da dinamização do monumento», está prevista uma exposição de pintura de Ramón Soto em colaboração com o Instituto Valenciano de Arte Moderna.
«O teatro no Convento não é nada estranho, pois o monumento tem sido cenário de muitas produções do grupo tomarense Fatias de Cá», indicou a mesma fonte.
A tragédia «Castro», escrita no século XVI, é encenada por Yolanda Alves, que escolheu três espaços do convento para representar a peça: o claustro principal dito de D. João III, o de Santa Bárbara, frente à janela do Capítulo e o refeitório.
«Usámos o monumento como cenário natural. Dois monges guiarão o público aos vários espaços que correspondem às mudanças de cena. Relativamente ao coro das raparigas de Coimbra, peça essencial de uma tragédia, surgirá através de imagens projectadas e em 'voz off'», disse à Lusa Yolanda Alves.
«Connosco vão apenas os adereços de cena, nomeadamente o trono, as cadeiras do julgamento, e as vestes», esclareceu.
Segundo a encenadora, quer os figurinos quer os objectos cenográficos «são sugeridos, não reproduzindo um modelo de época mas antes sugestionando-o, e dando-lhe contemporaneidade».
Yolanda Alves qualificou o texto de Antonio Ferreira como «belíssimo e apaixonante», «O texto, até para quem não goste da língua portuguesa, é magnífico e cativante. Passa a gostar, quanto mais para quem gosta da sua língua», sublinhou.
A encenadora afirmou que «foram cortadas algumas partes que se repetem na peça, mas o texto essencial e a compreensão da acção dramática não são compremetidos».
O Teatro de Papel, um grupo de Almada, tem apresentado peças em monumentos. A «Castro» já foi apresentada no Convento dos Capuchos (Caparica), no Mosteiro de Alcobaça, no paço dos Duques de Bragança em Guimarães, e em Setembro será levada à cena no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Além de Gabrielle Yriarte e António Pedro Lima, fazem parte do elenco Paula Machado, Ricardo Abril, José Vaz, Fernando Rebelo e João Vasco Henriques.
Diário Digital / Lusa
O Convento de Cristo será o cenário natural para o Teatro de Papel apresentar a tragédia «Castro», de António Ferreira, no próximo sábado, com Gabrielle Yriarte e António Pedro Lima como protagonistas.
Segundo fonte do Convento, «estas iniciativas são essenciais para dinamizar o monumento e inclui-lo nas rotas da cultura e do espectáculo».
A mesma fonte salientou à Lusa a realização do Festival Internacional de Música de Tomar, que terminou este mês, e o curso de música antiga, que decorrerá em Agosto.
A 24 de Julho, «ainda no âmbito da dinamização do monumento», está prevista uma exposição de pintura de Ramón Soto em colaboração com o Instituto Valenciano de Arte Moderna.
«O teatro no Convento não é nada estranho, pois o monumento tem sido cenário de muitas produções do grupo tomarense Fatias de Cá», indicou a mesma fonte.
A tragédia «Castro», escrita no século XVI, é encenada por Yolanda Alves, que escolheu três espaços do convento para representar a peça: o claustro principal dito de D. João III, o de Santa Bárbara, frente à janela do Capítulo e o refeitório.
«Usámos o monumento como cenário natural. Dois monges guiarão o público aos vários espaços que correspondem às mudanças de cena. Relativamente ao coro das raparigas de Coimbra, peça essencial de uma tragédia, surgirá através de imagens projectadas e em 'voz off'», disse à Lusa Yolanda Alves.
«Connosco vão apenas os adereços de cena, nomeadamente o trono, as cadeiras do julgamento, e as vestes», esclareceu.
Segundo a encenadora, quer os figurinos quer os objectos cenográficos «são sugeridos, não reproduzindo um modelo de época mas antes sugestionando-o, e dando-lhe contemporaneidade».
Yolanda Alves qualificou o texto de Antonio Ferreira como «belíssimo e apaixonante», «O texto, até para quem não goste da língua portuguesa, é magnífico e cativante. Passa a gostar, quanto mais para quem gosta da sua língua», sublinhou.
A encenadora afirmou que «foram cortadas algumas partes que se repetem na peça, mas o texto essencial e a compreensão da acção dramática não são compremetidos».
O Teatro de Papel, um grupo de Almada, tem apresentado peças em monumentos. A «Castro» já foi apresentada no Convento dos Capuchos (Caparica), no Mosteiro de Alcobaça, no paço dos Duques de Bragança em Guimarães, e em Setembro será levada à cena no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Além de Gabrielle Yriarte e António Pedro Lima, fazem parte do elenco Paula Machado, Ricardo Abril, José Vaz, Fernando Rebelo e João Vasco Henriques.
Diário Digital / Lusa