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Tratar insuficiência renal em casa

Luz Divina

GF Ouro
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Tratar insuficiência renal em casa




Diálise Peritoneal



É mais barato e cómodo do que a hemodiálise, mas poucos portugueses usam este método. O desconhecimento é ainda o principal entrave.



Catorze mil portugueses sofrem de insuficiência renal crónica, uma síndrome metabólica decorrente da perda progressiva e irreversívelda função dos rins. As razões para este problema crescente na sociedade ocidental não são conhecidas, embora se saiba que a doença está relacionada com a hipertensão arterial e a diabetes.

A gravidade da situação obriga o paciente a submeter- se com regularidade a técnicas de substituição renal, como a hemodiálise administrada em hospitais, com o transtorno para os pacientes que essa realidade acarreta.

Felizmente, existe uma alternativa que, embora traga vantagens, ainda é pouco utilizada em Portugal. A diálise peritoneal utiliza o filtro natural do organismo humano, o peritoneu, para filtrar as substâncias tóxicas que se acumulam no corpo e são, em indivíduos saudáveis, eliminadas pelos rins. Comparada com a hemodiálise, esta técnica traz vantagens para o doente.

Por ser feita em casa, melhora a qualidade de vida do paciente, que assim deve deslocar-se apenas uma vez por mês ao hospital. Melhora o prognóstico na transplantação, exige menos exames complementares, menos medicamentos e também representa custos inferiores para o Serviço Nacional de Saúde. Apesar disso apenas cinco por cento dos portugueses com insuficiência renal crónica recorrem a esta alternativa por desconhecimento.


Métodos que salvam vidas



Quando os rins falham, podem extrair-se os resíduos que se acumulam no sangue por hemodiálise ou diálise peritoneal. Na hemodiálise, o sangue é extraído do corpo, circulando através de um aparelho que filtra o sangue. Na diálise peritoneal, o peritoneu, uma membrana no abdómen, é usado como filtro.

Na hemodiálise, cria-se uma ligação entre uma artéria e uma veia para facilitar a extração e o retorno do sangue. O sangue flui através de um tubo ligado à fístula dentro do dialisador. No aparelho, uma membrana artificial separa o sangue de um líquido que é semelhante aos fluidos normais do corpo.

As substâncias tóxicas do sangue filtram-se através da membrana. O sangue purificado é devolvido ao corpo do paciente. Na diálise peritoneal, introduz- se um cateter através de uma pequena incisão na parede abdominal, dentro do espaço peritoneal.

O dialisado drena pelo efeito da gravidade ou é bombeado através do cateter e deixado no organismo o tempo suficiente para permitir que os produtos residuais provenientes da circulação do sangue sejam filtrados através do peritoneu. O dialisado é depois drenado e substituído.



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