Rotertinho
GF Ouro
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Guimarães: Judiciária vai hoje levar suspeito a tribunal
Travesti detido por matar amigo
Flávio Lopes, conhecido como ‘Felisbela’, foi ontem detido pela Polícia Judiciária de Braga. À hora de fecho desta edição, o travesti, acusado de homicídio qualificado do seu companheiro – ocorrido no passado dia 10, na freguesia de Azurém, no centro de Guimarães – estava a ser interrogado pelos investigadores. Hoje, será presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Guimarães, para ser ouvido por um magistrado.
A sua história desde a primeira hora que não fazia sentido. Dizia que desconhecidos tinham entrado na casa que partilhava com Carlos Silva, de 41 anos, e que tinham sido esfaqueados. Flávio acrescentava depois que tinha desmaiado e que só acordara seis horas mais tarde. Não sabia como é que o amigo tinha sido morto, apenas o tentara socorrer e vira que já era demasiado tarde.
A casa estava transformada num cenário de horror. Havia sangue em várias divisões do apartamento e o corpo da vítima apresentava lesões em diversas partes do corpo. Tinha sido esfaqueado mais de uma dezena de vezes.
‘Felisbela’ foi entretanto hospitalizado, por também apresentar ferimentos, e não chegou a ser ouvido pelos inspectores da Judiciária. Ficou apenas assente a versão que inicialmente contara aos bombeiros, de que tinha sido atacado por desconhecidos.
A Polícia Judiciária de Braga só avançou ontem para a detenção do travesti, por estar a aguardar pelos exames laboratoriais efectuados pela mesma polícia e que confirmaram que a vítima mortal tinha sangue do companheiro e que aquele foi passado não por contacto, mas sim por projecção, o que indicia um confronto físico.
À hora do fecho desta edição, desconhecia-se ainda se o alegado agressor tinha mantido a versão do assalto feito por desconhecidos ou se confessara o homicídio.
Hoje, será ouvido e determinadas as medidas de coacção até ao julgamento.
PORMENORES
FAMÍLIA DESCONFIAVA
A família de Carlos sempre apontou Flávio como autor da agressão. Desconheciam, no entanto, que Carlos partilhava a casa com um travesti.
DIVORCIADO
Carlos tinha-se divorciado há cerca de um ano, depois de se ter envolvido com o agressor. A vítima era toxicodependente. Tinha dois filhos gémeos.
TENTOU O SUICÍDIO
Após o divórcio, Carlos Silva tentou suicidar-se. Depois mudou-se para casa do suspeito.
Correio da Manha
Travesti detido por matar amigo
Flávio Lopes, conhecido como ‘Felisbela’, foi ontem detido pela Polícia Judiciária de Braga. À hora de fecho desta edição, o travesti, acusado de homicídio qualificado do seu companheiro – ocorrido no passado dia 10, na freguesia de Azurém, no centro de Guimarães – estava a ser interrogado pelos investigadores. Hoje, será presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Guimarães, para ser ouvido por um magistrado.
A sua história desde a primeira hora que não fazia sentido. Dizia que desconhecidos tinham entrado na casa que partilhava com Carlos Silva, de 41 anos, e que tinham sido esfaqueados. Flávio acrescentava depois que tinha desmaiado e que só acordara seis horas mais tarde. Não sabia como é que o amigo tinha sido morto, apenas o tentara socorrer e vira que já era demasiado tarde.
A casa estava transformada num cenário de horror. Havia sangue em várias divisões do apartamento e o corpo da vítima apresentava lesões em diversas partes do corpo. Tinha sido esfaqueado mais de uma dezena de vezes.
‘Felisbela’ foi entretanto hospitalizado, por também apresentar ferimentos, e não chegou a ser ouvido pelos inspectores da Judiciária. Ficou apenas assente a versão que inicialmente contara aos bombeiros, de que tinha sido atacado por desconhecidos.
A Polícia Judiciária de Braga só avançou ontem para a detenção do travesti, por estar a aguardar pelos exames laboratoriais efectuados pela mesma polícia e que confirmaram que a vítima mortal tinha sangue do companheiro e que aquele foi passado não por contacto, mas sim por projecção, o que indicia um confronto físico.
À hora do fecho desta edição, desconhecia-se ainda se o alegado agressor tinha mantido a versão do assalto feito por desconhecidos ou se confessara o homicídio.
Hoje, será ouvido e determinadas as medidas de coacção até ao julgamento.
PORMENORES
FAMÍLIA DESCONFIAVA
A família de Carlos sempre apontou Flávio como autor da agressão. Desconheciam, no entanto, que Carlos partilhava a casa com um travesti.
DIVORCIADO
Carlos tinha-se divorciado há cerca de um ano, depois de se ter envolvido com o agressor. A vítima era toxicodependente. Tinha dois filhos gémeos.
TENTOU O SUICÍDIO
Após o divórcio, Carlos Silva tentou suicidar-se. Depois mudou-se para casa do suspeito.
Correio da Manha