Rotertinho
GF Ouro
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Guimarães: Discussão motivada por ciúmes de vítima
Travesti matou por amor
"Não vais amar mais ninguém", repetiu incessantemente o travesti Flávio Lopes, de 19 anos, enquanto mutilava com uma faca de cozinha o coração do companheiro, José Carlos Silva, de 41, numa discussão no apartamento onde viviam, em Guimarães, a 10 de Junho.
O homicida, natural de Santo Tirso e conhecido por ‘Felisbela’, confessou ter agido por amor, num longo interrogatório no Tribunal de Guimarães, a 23 de Junho. Está a aguardar julgamento na cadeia.
Durante quatro horas, o travesti contou em pormenor, à juíza, como tudo aconteceu. Começou por confessar que matou José Carlos de madrugada e esteve todo o dia no apartamento com o cadáver. Só ao fim da tarde alertou os vizinhos, mas tentou fazer crer que ambos tinham sido atacados por dois homens e que tinha estado desmaiado durante horas. Como tinha alguns ferimentos, fruto da violenta discussão, esteve internado vários dias no hospital de Guimarães.
José Carlos Silva deixou a mulher, de quem tinha dois filhos gémeos de 15 anos, por se ter perdidamente apaixonado por Flávio. A relação era marcada por ciúmes doentios. Segundo a versão do assassino, o companheiro não gostava que trabalhasse como travesti. E foi uma saída para um bar no Porto que motivou a brutal discussão.
À juíza, durante mais de quatro horas, o travesti explicou que o namorado tentou proibi-lo de ir trabalhar. Rapidamente, os gritos passaram a agressões físicas. Flávio desferiu mais de dez facadas no pescoço e peito do namorado, confessando que queria retirar-lhe o coração para que José Carlos não pudesse, nunca mais, amar ninguém. A vítima tentou resistir e ainda agrediu o travesti, mas acabou por sucumbir. As paredes da casa ficaram ensanguentadas.
PORMENORES
QUEBROU SILÊNCIO
Flávio Lopes foi detido pela PJ de Braga a 22 de Junho, mas nada adiantou aos inspectores. Entrou no tribunal decidido a manter o silêncio. No entanto, acabou por confessar o crime durante o interrogatório da juíza, que durou 4 horas.
EM CUECAS
Ao final da tarde de 10 de Junho, o travesti tocou à campainha de uma vizinha e disse que ele o namorado tinham sido atacados por dois homens. Estava apenas em cuecas e tinha o corpo cheio de sangue.
VESTÍGIOS DE SANGUE
A perícia feita pelo laboratório de polícia científica ao sangue na roupa que o travesti tinha vestida indicam que houve confronto físico com a vítima.
INTERNADO
‘Felisbela’ esteve internado 5 dias no hospital de Guimarães, por ter ficado ferido quando matava o namorado. Uma semana depois foi detido pela PJ de Braga e levado ao Tribunal de Guimarães.
Correio Manha
Travesti matou por amor
"Não vais amar mais ninguém", repetiu incessantemente o travesti Flávio Lopes, de 19 anos, enquanto mutilava com uma faca de cozinha o coração do companheiro, José Carlos Silva, de 41, numa discussão no apartamento onde viviam, em Guimarães, a 10 de Junho.
O homicida, natural de Santo Tirso e conhecido por ‘Felisbela’, confessou ter agido por amor, num longo interrogatório no Tribunal de Guimarães, a 23 de Junho. Está a aguardar julgamento na cadeia.
Durante quatro horas, o travesti contou em pormenor, à juíza, como tudo aconteceu. Começou por confessar que matou José Carlos de madrugada e esteve todo o dia no apartamento com o cadáver. Só ao fim da tarde alertou os vizinhos, mas tentou fazer crer que ambos tinham sido atacados por dois homens e que tinha estado desmaiado durante horas. Como tinha alguns ferimentos, fruto da violenta discussão, esteve internado vários dias no hospital de Guimarães.
José Carlos Silva deixou a mulher, de quem tinha dois filhos gémeos de 15 anos, por se ter perdidamente apaixonado por Flávio. A relação era marcada por ciúmes doentios. Segundo a versão do assassino, o companheiro não gostava que trabalhasse como travesti. E foi uma saída para um bar no Porto que motivou a brutal discussão.
À juíza, durante mais de quatro horas, o travesti explicou que o namorado tentou proibi-lo de ir trabalhar. Rapidamente, os gritos passaram a agressões físicas. Flávio desferiu mais de dez facadas no pescoço e peito do namorado, confessando que queria retirar-lhe o coração para que José Carlos não pudesse, nunca mais, amar ninguém. A vítima tentou resistir e ainda agrediu o travesti, mas acabou por sucumbir. As paredes da casa ficaram ensanguentadas.
PORMENORES
QUEBROU SILÊNCIO
Flávio Lopes foi detido pela PJ de Braga a 22 de Junho, mas nada adiantou aos inspectores. Entrou no tribunal decidido a manter o silêncio. No entanto, acabou por confessar o crime durante o interrogatório da juíza, que durou 4 horas.
EM CUECAS
Ao final da tarde de 10 de Junho, o travesti tocou à campainha de uma vizinha e disse que ele o namorado tinham sido atacados por dois homens. Estava apenas em cuecas e tinha o corpo cheio de sangue.
VESTÍGIOS DE SANGUE
A perícia feita pelo laboratório de polícia científica ao sangue na roupa que o travesti tinha vestida indicam que houve confronto físico com a vítima.
INTERNADO
‘Felisbela’ esteve internado 5 dias no hospital de Guimarães, por ter ficado ferido quando matava o namorado. Uma semana depois foi detido pela PJ de Braga e levado ao Tribunal de Guimarães.
Correio Manha