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Uma dirigente do sindicato dos transportes urbanos disse hoje que o Tribunal do Comércio deve decidir hoje sobre o pedido de anulação da liquidação da Transportadora Nacional de Camionagem, apresentado pelo BES, principal credor da empresa.
O anúncio foi feito por Anabela Carvalheira, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), que em conjunto com um elemento da comissão de trabalhadores e um outro responsável da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), foram recebidos pelo oficial de justiça.
De acordo com a sindicalista, o juiz de turno no Tribunal de Comércio de Lisboa informou o sindicato e os trabalhadores que está a analisar o requerimento entregue pelo BES, principal credor da TNC, admitindo dar ainda hoje despacho ao documento.
Só depois do despacho do juiz é que se pode avançar com a marcação de uma nova assembleia de credores e aí aprovar-se um plano de viabilização da empresa que se encontra parada há mais de um mês, estando em risco 126 postos de trabalho.
Os três elementos encontram-se no interior do tribunal desde as 09:00 da manhã enquanto camionistas e cerca de trinta camiões permanecem estacionados na Avenida D. João II, frente ao Campus da Justiça, em Lisboa, aguardando uma decisão do juiz.
O Tribunal do Comércio está a analisar um requerimento apresentado pelo BES a pedir a anulação da decisão de liquidação da TNC, votada em assembleia de credores a 11 de Julho.
A coluna com três dezenas de camiões saiu esta manhã de Alverca com destino ao Campus da Justiça para protestar contra a demora na tomada de decisão sobre o requerimento entregue pelo BES a 10 de agosto.
Vários elementos da polícia mantêm-se no local numa acção preventiva, mas até agora não houve qualquer incidente.
O processo de insolvência da Transportadora Nacional de Camionagem, foi publicado a 05 de Janeiro de 2010 e em assembleia de credores, realizada a 11 de Julho, ficou decidida a sua liquidação.
Os trabalhadores continuam em vigília na sede da empresa desde 14 de Julho e prometem continuar com a acção até a situação da empresa ficar resolvida.
Lusa/SOL