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Mais de um milhar de tunisinos manifestou-se hoje, quarta-feira, no centro de Tunes, para protestar contra o novo governo de transição, formado na segunda-feira.
"Queremos um novo parlamento, uma nova Constituição e nova República", gritaram os manifestantes rodeados de polícias, de acordo com jornalistas da agência noticiosa francesa AFP.
A presença no governo de transição de membros da equipa cessante do presidente deposto Zine El Abidine Ben Ali, no poder durante 23 anos, é firmemente contestada.
"Povo! Revolta-te contra os partidários de Ben Ali", gritavam também os manifestantes. O antigo presidente fugiu dia 14 do país e está refugiado na Arábia Saudita.
Um cordão de polícia anti-motim impediu os manifestantes de se deslocarem até à sede do Ministério do Interior.
"Temos ordens para não carregar sobre a multidão nem utilizar bombas lacrimogéneas", indicou à AFP um coronel da polícia, Najmeddine Zegoulli. Ontem, terça-feira, a polícia dispersou de forma violenta uma manifestação semelhante.
"Eles podem manifestar-se diante da sede da RDC (União Constitucional Democrática, o partido de Ben Ali), mas sem passar pelo Ministério do Interior porque estamos em estado de emergência", adiantou.
O novo executivo, formado três dias depois da queda do regime de Ben Ali, deve preparar eleições gerais dentro de seis meses.
O antigo presidente deixou o país após um mês de protestos, durante os quais, segundo o governo, 78 pessoas foram mortas e 94 ficaram feridas.
Jornal de Notícias
"Queremos um novo parlamento, uma nova Constituição e nova República", gritaram os manifestantes rodeados de polícias, de acordo com jornalistas da agência noticiosa francesa AFP.
A presença no governo de transição de membros da equipa cessante do presidente deposto Zine El Abidine Ben Ali, no poder durante 23 anos, é firmemente contestada.
"Povo! Revolta-te contra os partidários de Ben Ali", gritavam também os manifestantes. O antigo presidente fugiu dia 14 do país e está refugiado na Arábia Saudita.
Um cordão de polícia anti-motim impediu os manifestantes de se deslocarem até à sede do Ministério do Interior.
"Temos ordens para não carregar sobre a multidão nem utilizar bombas lacrimogéneas", indicou à AFP um coronel da polícia, Najmeddine Zegoulli. Ontem, terça-feira, a polícia dispersou de forma violenta uma manifestação semelhante.
"Eles podem manifestar-se diante da sede da RDC (União Constitucional Democrática, o partido de Ben Ali), mas sem passar pelo Ministério do Interior porque estamos em estado de emergência", adiantou.
O novo executivo, formado três dias depois da queda do regime de Ben Ali, deve preparar eleições gerais dentro de seis meses.
O antigo presidente deixou o país após um mês de protestos, durante os quais, segundo o governo, 78 pessoas foram mortas e 94 ficaram feridas.
Jornal de Notícias