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GF Ouro
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Uma espectadora que usava um niqab, um véu islâmico que cobre o rosto e só revela os olhos, teve que deixar um espetáculo na Ópera da Bastilha, em Paris, após o elenco se recusar a cantar enquanto ela estivesse na plateia.
O uso de um véu que cubra a totalidade do rosto, como é o caso do niqab, é proibido em França. Desde 2011, ocultar o rosto em lugares públicos pode resultar numa multa de 150 euros e na obrigação de fazer um «curso de cidadania».
O incidente aconteceu no dia 3 de outubro, mas só agora foi divulgado pelos órgãos franceses de comunicação social.
A mulher, uma turista do Golfo Pérsico, estava acompanhada de um homem e ocupava os assentos mais caros do teatro, que custam 231 euros. De acordo com a AFP, o homem pediu à mulher que se levantasse e os dois saíram discretamente sem pedir reembolso.
O diretor-adjunto da ópera de Paris, Jean-Philippe Thiellay, explicou à AFP que a espectadora se sentou na primeira fila sem ser notada, para assistir à representação de «La Traviata», mas foi vista nos ecrãs de controlo e também pelos cantores durante o segundo. Alguns cantores afirmaram que não iriam prosseguir com o espetáculo caso a mulher não se retirasse da sala, uma das mais tradicionais da capital francesa.
Para evitar problemas futuros e uma perda de dezenas de milhares de euros, Jean-Philippe Thiellay afirma que a casa está a dar instruções para que um agente passe a cuidar de casos desse género antes do começo de cada espetáculo.
Após o incidente, o Ministério da Cultura da França informou que está a formular uma nova série de regras para orientar sobre o uso de véus em teatros, museus e outras instituições públicas.
tvi24
O uso de um véu que cubra a totalidade do rosto, como é o caso do niqab, é proibido em França. Desde 2011, ocultar o rosto em lugares públicos pode resultar numa multa de 150 euros e na obrigação de fazer um «curso de cidadania».
O incidente aconteceu no dia 3 de outubro, mas só agora foi divulgado pelos órgãos franceses de comunicação social.
A mulher, uma turista do Golfo Pérsico, estava acompanhada de um homem e ocupava os assentos mais caros do teatro, que custam 231 euros. De acordo com a AFP, o homem pediu à mulher que se levantasse e os dois saíram discretamente sem pedir reembolso.
O diretor-adjunto da ópera de Paris, Jean-Philippe Thiellay, explicou à AFP que a espectadora se sentou na primeira fila sem ser notada, para assistir à representação de «La Traviata», mas foi vista nos ecrãs de controlo e também pelos cantores durante o segundo. Alguns cantores afirmaram que não iriam prosseguir com o espetáculo caso a mulher não se retirasse da sala, uma das mais tradicionais da capital francesa.
Para evitar problemas futuros e uma perda de dezenas de milhares de euros, Jean-Philippe Thiellay afirma que a casa está a dar instruções para que um agente passe a cuidar de casos desse género antes do começo de cada espetáculo.
Após o incidente, o Ministério da Cultura da França informou que está a formular uma nova série de regras para orientar sobre o uso de véus em teatros, museus e outras instituições públicas.
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