billshcot
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Cerca de 16 mil turistas portugueses visitaram a Tunísia no ano passado, mais 63% que no ano anterior.
Os portugueses estão a regressar a pouco e pouco à Tunísia para passar férias, depois da revolução que afastou o ditador Ben Ali do poder em Janeiro de 2011.
Cerca de 16 mil turistas portugueses escolheram o país norte-africano em 2012, mais 63% que no ano anterior, disse Leila Tekaia, representante pelo turismo tunisino em Portugal ao Económico. "Os resultados ainda estão aquém de 2010", quando o número de turistas atingia cerca de 40 mil, avança Tekaia.
A instabilidade política que se segui à revolução de Jasmin, berço da Primavera Árabe, representou um duro golpe no país que recebia por ano quase sete milhões de turistas em 2010.
O sector representa 7% do PIB tunisino e emprega directamente 400 mil pessoas. Para este ano a fasquia de Tunes está em atrair 20 mil turistas portugueses. Tekaia já recebeu o primeiro sinal positivo durante a bolsa de turismo de Lisboa (BTL), que decorre até domingo na FIL em Lisboa. Os operadores da Djerba, ilha no sul da Tunísia, classificam agora o mercado português como "prioritário", disse. Em 2010, cerca de 10% dos portugueses escolhiam Djerba como destino, ainda que a maioria (40%) preferisse as praias também mediterrânicas de Hammamet e Yasmine-Yammamety
A responsável mostra no entanto alguma cautela, não só pela crise em Portugal, como pela "crise sectorial". A falência recente do Orizonia, grupo turístico espanhol com grande expressão ibérica, pode ter um impacto negativo em mercados turísticos latino-americanos e do norte de África - a filial portuguesa do grupo, Orbest, foi esta semana comprada pelo grupo Barceló.
Ao lado da turbulência económica, a situação política em Tunes continua a mostrar episódios de instabilidade. Um novo governo de tecnocratas prepara-se para tomar posse em Tunes. O anterior executivo, conservador islâmico, caiu nos dias seguintes aos protestos que encheram as ruas tunisinas após o assassínio do líder da oposição. "A situação está a estabilizar", garantiu o embaixador tunisino em Portugal, Youssef Louzir, ao Económico, que espera que a Tunísia aprove a nova constituição no Verão.
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Os portugueses estão a regressar a pouco e pouco à Tunísia para passar férias, depois da revolução que afastou o ditador Ben Ali do poder em Janeiro de 2011.
Cerca de 16 mil turistas portugueses escolheram o país norte-africano em 2012, mais 63% que no ano anterior, disse Leila Tekaia, representante pelo turismo tunisino em Portugal ao Económico. "Os resultados ainda estão aquém de 2010", quando o número de turistas atingia cerca de 40 mil, avança Tekaia.
A instabilidade política que se segui à revolução de Jasmin, berço da Primavera Árabe, representou um duro golpe no país que recebia por ano quase sete milhões de turistas em 2010.
O sector representa 7% do PIB tunisino e emprega directamente 400 mil pessoas. Para este ano a fasquia de Tunes está em atrair 20 mil turistas portugueses. Tekaia já recebeu o primeiro sinal positivo durante a bolsa de turismo de Lisboa (BTL), que decorre até domingo na FIL em Lisboa. Os operadores da Djerba, ilha no sul da Tunísia, classificam agora o mercado português como "prioritário", disse. Em 2010, cerca de 10% dos portugueses escolhiam Djerba como destino, ainda que a maioria (40%) preferisse as praias também mediterrânicas de Hammamet e Yasmine-Yammamety
A responsável mostra no entanto alguma cautela, não só pela crise em Portugal, como pela "crise sectorial". A falência recente do Orizonia, grupo turístico espanhol com grande expressão ibérica, pode ter um impacto negativo em mercados turísticos latino-americanos e do norte de África - a filial portuguesa do grupo, Orbest, foi esta semana comprada pelo grupo Barceló.
Ao lado da turbulência económica, a situação política em Tunes continua a mostrar episódios de instabilidade. Um novo governo de tecnocratas prepara-se para tomar posse em Tunes. O anterior executivo, conservador islâmico, caiu nos dias seguintes aos protestos que encheram as ruas tunisinas após o assassínio do líder da oposição. "A situação está a estabilizar", garantiu o embaixador tunisino em Portugal, Youssef Louzir, ao Económico, que espera que a Tunísia aprove a nova constituição no Verão.
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