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Um importante avanço no entendimento dos aneurismas cerebrais
aneurysm2
Um estudo publicado na prestigiada revista Nature Genetics nesta ultima semana dá um passo muito importante no entendimento de uma das mais graves doenças neurológicas: o aneurisma cerebral. O aneurisma é uma dilatação de um segmento de uma artéria do cérebro, fazendo com que sua parede fique frágil e com maior chance de se romper. Ao se romper, o risco de levar o indivíduo à morte é de 40%.
Já sabemos que o aneurisma cerebral é uma condição que tem um inequívoco componente genético, e o risco de alguém vir a apresentar o problema é cerca de duas vezes maior quando há um parente de 1º grau com a condição e até 50 vezes maior quando há dois ou mais parentes de 1º grau.
Os pesquisadores avaliaram 2100 pacientes com história de aneurisma cerebral rompido e 8000 controles com origem na Europa e Japão e conseguiram identificar três variações cromossômicas associadas ao aneurisma cerebral. Duas dessas variações foram descritas pela primeira vez, enquanto o terceiro já havia sido descrito anteriormente.
Os novos achados podem levar a novos testes para detecção precoce do aneurisma, antes que ele se rompa. Um dos genes em que tais variações foram encontradas está associado à capacidade de reparo dos vasos sanguíneos, o que abre caminho também para o desenvolvimento de terapêuticas que possam prevenir o desenvolvimento de aneurismas, mesmo entre aqueles que têm tendência genética a apresentá-los.

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Um estudo publicado na prestigiada revista Nature Genetics nesta ultima semana dá um passo muito importante no entendimento de uma das mais graves doenças neurológicas: o aneurisma cerebral. O aneurisma é uma dilatação de um segmento de uma artéria do cérebro, fazendo com que sua parede fique frágil e com maior chance de se romper. Ao se romper, o risco de levar o indivíduo à morte é de 40%.
Já sabemos que o aneurisma cerebral é uma condição que tem um inequívoco componente genético, e o risco de alguém vir a apresentar o problema é cerca de duas vezes maior quando há um parente de 1º grau com a condição e até 50 vezes maior quando há dois ou mais parentes de 1º grau.
Os pesquisadores avaliaram 2100 pacientes com história de aneurisma cerebral rompido e 8000 controles com origem na Europa e Japão e conseguiram identificar três variações cromossômicas associadas ao aneurisma cerebral. Duas dessas variações foram descritas pela primeira vez, enquanto o terceiro já havia sido descrito anteriormente.
Os novos achados podem levar a novos testes para detecção precoce do aneurisma, antes que ele se rompa. Um dos genes em que tais variações foram encontradas está associado à capacidade de reparo dos vasos sanguíneos, o que abre caminho também para o desenvolvimento de terapêuticas que possam prevenir o desenvolvimento de aneurismas, mesmo entre aqueles que têm tendência genética a apresentá-los.
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