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Aconteceu a 10 de janeiro e tornou-se viral. Jeanine Pirro, uma antiga juíza, explicou na Fox News as suas teorias depois do ataque ao "Charlie Hebdo": "Temos de matá-los. Temos de matá-los (...) Só há um grupo que pode parar esta guerra. Os próprios muçulmanos. O nosso trabalho é armá-los até os dentes e dar-lhes tudo o que precisam para eliminar esses fanáticos islâmicos".
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Antes do caso que envolve Jeanine Pirro, houve um 'especialista' a evidenciar-se - Steven Emerson, antigo repórter da CNN e atual diretor executivo do Investigative Project on Terrorism, uma instituição privada. Entrevistado recentemente na cadeia americana Fox News sobre a expansão do islamismo no Ocidente, garantiu que "na Grã-Bretanha há mesmo cidades, como Birmingham, que são totalmente muçulmanas e onde os não muçulmanos simplesmente não entram".
Na capital do país ainda não é tão mau, prosseguiu Emerson, mas "em partes de Londres há realmente polícia religiosa muçulmana que realmente bate e realmente fere gravemente qualquer pessoa que não se vista de acordo com o vestuário muçulmano religioso".
Perante as muitas reações de gente importante e anónimos (o primeiro-ministro britânico, David Cameron, chamou-lhe "um completo idiota"), Emerson admitiu o seu "erro terrível", para o qual "não há desculpa". Mesmo assim, pediu desculpas "a todos os residentes dessa grande cidade de Birmingham".
Dias depois, foi a apresentadora que tinha entrevistado Emerson a causar celeuma. Jeanine Pirro, uma antiga juíza e procuradora, falou assim dos islamitas após o ataque ao Charlie Hebdo: "Temos de matá-los. Temos de matá-los. Vocês estão em perigo, eu estou em perigo. Estamos em guerra. E isto não vai parar (...) Só há um grupo que pode parar esta guerra. Os próprios muçulmanos".
"O nosso trabalho é armá-los até os dentes e dar-lhes tudo o que precisam para eliminar esses fanáticos islâmicos", explicou Pirro. "Deixá-los fazer o trabalho. E enquanto o fazem, devemos simplesmente... olhar para o lado." Pirro deu como exemplo o general Sisi, atual presidente do Egito, que tem vindo a reprimir com ferocidade os islamitas no seu país.
As organizações de direitos humanos criticam Sisi por muitos aspetos da sua ação, incluindo o massacre de mais de 800 pessoas numa manifestação em 2013, mas Pirro garante que ele conseguiu acabar com a Irmandade Islâmica - e deve ser a única pessoa no mundo que pensa isso.
Não é a primeira vez que Jeanine Pirro fala assim. No ano passado, a sua recomendação era "bombardeá-los, bombardeá-los, continuar a bombardear, bombardeá-los novamente". Pelo menos ninguém pode negar a consistência.
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