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Todos os anos cerca de cem cadáveres ficam por reclamar nas instalações do Instituto de Medicina Legal e nos principais hospitais do país.
São os mortos de ninguém, que alguns ajudam a enterrar.
Indigentes, idosos, toxicodependentes, pessoas zangadas com a família ou sem família, estrangeiros cujos familiares não podem pagar o repatriamento.
São às dezenas.
Morrem sós e ficam em câmaras frigoríficas dias e até meses à espera que alguém lhes dê um final digno.
Mas quando ninguém aparece, o que acontece?
É quase um ato de solidariedade porque a legislação não especifica quem deve responsabilizar-se pelo enterro dos corpos por reclamar.
Fonte: Jornal de Notícias