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União Europeia deve preparar-se para estado de emergência se falhar acordo com a Grécia

kokas

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Comissário alemão da UE pede plano para lidar com estado de emergência se a Grécia não conseguir negociar acordo com os credores. Prazo termina a 30 de junho.
O comissário alemão da União Europeia, Guenther Oettinger, disse esta segunda-feira que a Europa deve preparar-se para um "estado de emergência" após colapsarem as negociações com Atenas, que permitiriam a extensão do resgate à Grécia. O programa de assistência financeira termina no próximo dia 30 de junho.






O primeiro-ministro grego, contudo, tem ignorado uma série de pedidos dos líderes europeus, para agir com rapidez em vez de culpar os credores internacionais pelas dificuldades em chegar a um acordo. Atenas tem agora duas semanas para encontrar forma de solucionar o impasse e conseguir pagar 1,6 mil milhões de euros ao FMI. Um pagamento que, potencialmente, deixará o país na bancarrota.


Na Grécia, segundo a agência Reuters, não há sinais de pânico, apesar das palavras do comissário alemão: "devemos trabalhar num plano de emergência, porque a Grécia iria cair num estado de emergência", sublinhou Oettinger, referindo-se nomeadamente às dificuldades que adviriam da situação ao nível do fornecimento de energia, pagamento às polícias e aquisição de medicamentos e outros produtos farmacêuticos". Alexis Tsipras, o primeiro-ministro, diz apenas que a Grécia está a aguardar pacientemente que os credores mudem de ideias e sejam realistas. "Não temos o direito de enterrar a democracia europeia no local onde nasceu", disse Tsipras.
Atenas recusa-se a fazer cortes nos sistemas de pensões, tal como exige o Fundo Monetário Internacional. Na manhã desta segunda-feira, Gabriel Sakellaridis, o porta-voz do governo grego, responsabilizou os credores internacionais pelo falhanço das negociações no fim de semana, assegurando que a Grécia vai continuar a trabalhar no sentido de chegar a um acordo mas sem abdicar das suas condições - nomeadamente ao nível dos cortes nas pensões ou subida de impostos - para evitar a continuação do vicioso ciclo da austeridade. Sakellaridis negou também que Atenas esteja a ponderar eleições antecipadas: "temos um mandato para governar até 2019", sublinhou.
O porta-voz do governo grego acrescentou ainda que Atenas não está a considerar apresentar uma nova contraproposta aos credores. "Já ultrapassámos largamente os nossos limites", destacou Sakellaridis, acrescentando que não há razão para que a atual proposta grega não seja suficiente.


dn
 
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