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Unidade de Cuidados Continuados abre amanhã em Mangualde

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Unidade de Cuidados Continuados abre amanhã em Mangualde


A Unidade de Cuidados Continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde é inaugurada esta quarta-feira, e vai criar 38 vagas destinadas a cuidados de longa duração.

Instalada no antigo hospital de Mangualde, a UCC representa um investimento de 2,7 milhões de euros. A inauguração acontece mais de três meses após estar pronta e depois de ter sido adiada a sua entrada em funcionamento, que chegou a estar prevista para 20 de Fevereiro.

«A partir de amanhã (quarta-feira) ficamos em condições de poder receber as primeiras pessoas», afirmou à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, Fernando Almeida.

O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, é esperado na cerimónia, durante a qual será assinado o acordo entre a Santa Casa da Misericórdia, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Instituto da Segurança Social, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

Fernando Almeida referiu que «a procura já tem sido muita», sendo aguardadas pessoas «que se encontravam no hospital de S. Teotónio (Viseu) à espera de solução», no domicílio ou em outras UCC situadas mais longe da família.

«Os cuidados continuados pressupõem que as pessoas possam estar o mais perto possível das suas famílias, tendo em atenção os afectos que devem ser proporcionados nesta fase da vida. Por isso, esperamos que o sistema também nos faça a transferência dessas pessoas», explicou.

Segundo Fernando Almeida, para já, a UCC vai empregar 40 pessoas, mas o número de funcionários pode aumentar até meia centena.

«Já falámos com algumas pessoas que vamos admitindo à medida que forem necessárias», contou.

O provedor apenas lamentou o atraso verificado na abertura da UCC, que obrigou a «consumos que poderiam não ter existido», mas acrescentou que agora não quer olhar para o passado.

Satisfeito com a abertura da UCC está também o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, que comparticipou esta obra em 10%.

«Esta infra-estrutura vai cuidar de doentes que necessitam desse cuidado de uma forma menos onerosa para o Estado.

Dá uma resposta clara aos problemas dos doentes e em termos de economia social é fundamental, porque vai criar 50 postos de trabalho», frisou.

No âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, a Região Centro dispõe de 1.569 camas distribuídas pelas diferentes tipologias da rede.


Lusa/SOL
 
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