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As urgências do hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, receberam, na segunda-feira, entre as 00:00 e as 24:00, uma centena de doentes acima da média registada em dezembro no serviço, o que aumentou significativamente os tempos de espera.
A diretora clínica do hospital, Ana França, disse à agência Lusa que os utentes que recorreram ao serviço de urgências do hospital entre hoje e o início do dia de segunda-feira – e que foram ao todo 349, mais 104 do que a média do mês de dezembro – esperaram em média sete horas para serem atendidos.
Este tempo, explicou a médica, “refere-se aos doentes urgentes, e diz respeito ao tempo que decorre entre a triagem e a primeira observação médica”.
Embora reconhecendo que se trata de um tempo de espera “significativo”, a médica explicou que a demora na resposta teve, por um lado, que ver com o aumento da procura do serviço, uma vez que as urgências funcionam “com uma equipa mínima, que tem dificuldade em responder a aumentos desmesurados de ocorrências, como o que aconteceu”, e, por outro, com “um aumento da gravidade dos casos registados”. Durante a segunda-feira deram entrada na urgência geral 349 utentes, 65 por cento dos quais em situação emergente (1 por cento), muito urgente (14 por cento) ou urgente (50 por cento).
Estas situações, acrescentou a diretora clínica, “exigem mais atenção por parte dos médicos, exigem normalmente mais do que um médico por doente, e tudo isso isso faz com que o tempo de espera dos restantes utentes aumente”.
Por agora, disse, “a situação já está normalizada”.
Ana França disse ainda que durante os próximos meses o HGO vai trabalhar na coordenação com os centros de saúde para que se garanta que não se concentram nas urgências do hospital doentes cujo problema pode ser resolvido nos centros de saúde.
Desde o início de dezembro as urgências do HGO receberam 6631 doentes.
Diário Digital / Lusa
A diretora clínica do hospital, Ana França, disse à agência Lusa que os utentes que recorreram ao serviço de urgências do hospital entre hoje e o início do dia de segunda-feira – e que foram ao todo 349, mais 104 do que a média do mês de dezembro – esperaram em média sete horas para serem atendidos.
Este tempo, explicou a médica, “refere-se aos doentes urgentes, e diz respeito ao tempo que decorre entre a triagem e a primeira observação médica”.
Embora reconhecendo que se trata de um tempo de espera “significativo”, a médica explicou que a demora na resposta teve, por um lado, que ver com o aumento da procura do serviço, uma vez que as urgências funcionam “com uma equipa mínima, que tem dificuldade em responder a aumentos desmesurados de ocorrências, como o que aconteceu”, e, por outro, com “um aumento da gravidade dos casos registados”. Durante a segunda-feira deram entrada na urgência geral 349 utentes, 65 por cento dos quais em situação emergente (1 por cento), muito urgente (14 por cento) ou urgente (50 por cento).
Estas situações, acrescentou a diretora clínica, “exigem mais atenção por parte dos médicos, exigem normalmente mais do que um médico por doente, e tudo isso isso faz com que o tempo de espera dos restantes utentes aumente”.
Por agora, disse, “a situação já está normalizada”.
Ana França disse ainda que durante os próximos meses o HGO vai trabalhar na coordenação com os centros de saúde para que se garanta que não se concentram nas urgências do hospital doentes cujo problema pode ser resolvido nos centros de saúde.
Desde o início de dezembro as urgências do HGO receberam 6631 doentes.
Diário Digital / Lusa