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Usam testas-de-ferro em insolvências e ganham 10 milhões de euros
Advogado e três administradores detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de cometerem atos de corrupção desde 2016.
O esquema era colocado em prática desde 2016. O advogado Paulo Topa, e três administradores de insolvência, entre os quais está António Seabra, montaram um plano para beneficiar quem estava insolvente e permitir o desvio de bens imóveis e dinheiro. Os suspeitos, que têm entre os 51 e os 77 anos, foram na quarta-feira detidos pela Polícia Judiciária do Porto, que detetou já aos arguidos um património incongruente de 10 milhões de euros. Os valores daquilo que foi desviado estão a ser apurados.
Os suspeitos recorriam a pessoas e empresas, que serviam de testas-de-ferro, para que fossem reclamados créditos fictícios, ou seja dívidas que não existiam. Manipulavam tudo para conseguirem que o dinheiro e os bens não chegassem aos verdadeiros credores e ficassem na esfera das pessoas e empresas que estavam em insolvência ou com planos de recuperação. Estão em causa cerca de vinte processos de insolvência, alguns referentes a farmácias. A empresa de joalharia 'Eugénio Campos' é referenciada no processo.
Os detidos - que são Vila Nova de Gaia e de Valongo - falsificavam ainda documentação para reclamarem as dívidas. Apresentavam contratos de bens imóveis ou alvarás de estabelecimento. Embora as empresas insolventes beneficiassem do esquema, também chegaram a ser prejudicadas pelos arguidos.
Neste processo, que é do DIAP Regional do Porto, estão causa crimes como corrupção e branqueamento de capitais. Os detidos foram a tribunal.
Correio da Manhã

Advogado e três administradores detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de cometerem atos de corrupção desde 2016.
O esquema era colocado em prática desde 2016. O advogado Paulo Topa, e três administradores de insolvência, entre os quais está António Seabra, montaram um plano para beneficiar quem estava insolvente e permitir o desvio de bens imóveis e dinheiro. Os suspeitos, que têm entre os 51 e os 77 anos, foram na quarta-feira detidos pela Polícia Judiciária do Porto, que detetou já aos arguidos um património incongruente de 10 milhões de euros. Os valores daquilo que foi desviado estão a ser apurados.
Os suspeitos recorriam a pessoas e empresas, que serviam de testas-de-ferro, para que fossem reclamados créditos fictícios, ou seja dívidas que não existiam. Manipulavam tudo para conseguirem que o dinheiro e os bens não chegassem aos verdadeiros credores e ficassem na esfera das pessoas e empresas que estavam em insolvência ou com planos de recuperação. Estão em causa cerca de vinte processos de insolvência, alguns referentes a farmácias. A empresa de joalharia 'Eugénio Campos' é referenciada no processo.
Os detidos - que são Vila Nova de Gaia e de Valongo - falsificavam ainda documentação para reclamarem as dívidas. Apresentavam contratos de bens imóveis ou alvarás de estabelecimento. Embora as empresas insolventes beneficiassem do esquema, também chegaram a ser prejudicadas pelos arguidos.
Neste processo, que é do DIAP Regional do Porto, estão causa crimes como corrupção e branqueamento de capitais. Os detidos foram a tribunal.
Correio da Manhã