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GF Prata
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As despesas com pessoal podem derrapar 300 milhões de euros este ano, alertam os técnicos do Parlamento da Unidade Técnica de Apoio Orçamental, de acordo com o Diário Económico.
Os cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) revelam alguns riscos na despesa com salários na Função Pública, que analisam os dados da execução orçamental de Junho.
Os técnicos do Parlamento alertam, num documento citado pelo Diário Económico, que o Governo depende da boa aplicação dos cortes previstos na Função Pública para evitar um desvio na execução orçamental. E isto apesar de o Orçamento Rectificativo ter servido para acomodar o pagamento do subsídio de férias aos funcionários públicos.
"Caso o subsídio de férias tivesse sido pago também em duodécimos até Junho (cerca de 400 milhões de euros de um total anual estimado em 800 milhões de euros), as despesas com o pessoal teriam aumentado cerca de 11,6%", aponta a UTAO. De acordo com o jornal, neste cenário, as despesas seriam acima do crescimento previsto no Rectificativo para o conjunto do ano.
Os técnicos do Parlamento concluem que "a concretizar-se esta taxa de variação no final do ano, as despesas com o pessoal ficarão cerca de 300 milhões de euros acima do previsto no OER/2013". A UTAO lembra que o Governo prevê uma cativação de 2,5% sobre os salários, mas refere que, considerando que se trata de salários, esta cativação "encerra alguns riscos".
Os técnicos apontam assim que, para que esses riscos não se verifiquem, o Governo tem mesmo de avançar com os cortes sobre os trabalhadores do Estado, nomeadamente a requalificação, o aumento do horário de trabalho e o programa de rescisões.
Fonte: NM

Os cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) revelam alguns riscos na despesa com salários na Função Pública, que analisam os dados da execução orçamental de Junho.
Os técnicos do Parlamento alertam, num documento citado pelo Diário Económico, que o Governo depende da boa aplicação dos cortes previstos na Função Pública para evitar um desvio na execução orçamental. E isto apesar de o Orçamento Rectificativo ter servido para acomodar o pagamento do subsídio de férias aos funcionários públicos.
"Caso o subsídio de férias tivesse sido pago também em duodécimos até Junho (cerca de 400 milhões de euros de um total anual estimado em 800 milhões de euros), as despesas com o pessoal teriam aumentado cerca de 11,6%", aponta a UTAO. De acordo com o jornal, neste cenário, as despesas seriam acima do crescimento previsto no Rectificativo para o conjunto do ano.
Os técnicos do Parlamento concluem que "a concretizar-se esta taxa de variação no final do ano, as despesas com o pessoal ficarão cerca de 300 milhões de euros acima do previsto no OER/2013". A UTAO lembra que o Governo prevê uma cativação de 2,5% sobre os salários, mas refere que, considerando que se trata de salários, esta cativação "encerra alguns riscos".
Os técnicos apontam assim que, para que esses riscos não se verifiquem, o Governo tem mesmo de avançar com os cortes sobre os trabalhadores do Estado, nomeadamente a requalificação, o aumento do horário de trabalho e o programa de rescisões.
Fonte: NM