kokas
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[h=2]Provedor da instituição nega as ações que lhe são imputadas.
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António Baguinha, provedor do Lar da Santa Casa de Misericórdia de Alcáçovas, em Viana do Alentejo, Évora, está debaixo do fogo.
De acordo com informação veiculada pelo Jornal de Notícias, familiares de vários utentes do lar acusam a instituição de não prestar os cuidados básicos necessários aos idosos, havendo ainda queixas diretamente relacionadas com o provedor.
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António Baguinha, provedor do Lar da Santa Casa de Misericórdia de Alcáçovas, em Viana do Alentejo, Évora, está debaixo do fogo.
De acordo com informação veiculada pelo Jornal de Notícias, familiares de vários utentes do lar acusam a instituição de não prestar os cuidados básicos necessários aos idosos, havendo ainda queixas diretamente relacionadas com o provedor.
Cristela Caixinha conta que uma vez encontrou o pai com uma orelha cortada. Tudo terá acontecido durante uma discussão com outro utente, mas Cristela queixa-se de não ter sido avisada do sucedido.
“Descobri por acaso, sem que ninguém do lar tenha informado a família”, referiu. Mas este não é o único caso que está a deixar os familiares dos utentes do lar descontentes.
A mãe da prima de Cristela, uma idosa de 92 anos, apareceu com grandes nódoas negras nos seios e, mais uma vez, a família só soube porque descobriu.
“Ficámos chocadas quando levantámos a camisola e a vimos naquele estado”, disse ao JN Cristela.
Para António Baguinha tudo não passa de uma “embrulhada habilidosamente preparada” por Cristela que está “ressentida com a Mesa Administrativa do mandato anterior, por não ter feito contrato com ela como empregada”.
Sobre a orelha cortada de David Caixinha, o provedor não nega que tal tenha acontecido, mas lembra que “no dia imediato o pai [de Cristela] agrediu um idoso”. Já sobre os hematomas nos seios da idosa, António Baguinha reitera que “existe um relatório da médica declarando ser um traumatismo posicional de um peito”.
Mas as queixas não se ficam por aqui. João Fitas tem 65 anos e mora há 25 anos numa casa cedida pela Santa Casa da Misericórdia. Ao Jornal de Notícias garantiu ter sido ofendido pelo provedor.
“Insultou-me. Chamou-me nomes que visavam a minha sexualidade”, afirmou. A versão é, no entanto, desmentida por António Baguinha que garante ter falado apenas uma vez com João Fitas e para lhe exigir as “muitas rendas em atraso”.
nm
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