kokas
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Vários países já estão a estudar qual é o melhor momento para obter o soro da auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, infetada com o vírus do ébola e que deu negativa na primeira prova realizada no fim de semana.
A paciente deverá realizar nas próximas 48 horas um segundo teste que, se for negativo, confirmaria que o seu corpo criou anticorpos e conseguiu erradicar o vírus do ébola, pelo que soro do seu plasma poderia ser útil para tratar outros infetados.
Luis Enjuanes, professor de Investigação do Conselho Superior de Investigações - e membro do comité especial do Governo espanhol para a crise do ébola - explicou esta segunda-feira esse processo numa entrevista à televisão espanhola Antena 3.
"Está a ser determinado em vários países quando é o momento ótimo para obter o soro, já que estes soros vão melhorando com o tempo, uma vez que aumenta a atividade contra o vírus e a sua capacidade neutralizante", afirmou.
O soro de sobreviventes do vírus do ébola tem sido usado no tratamento de Teresa Romero, algo que segundo Fernando Simón, diretor do Centro de Alertas e Emergências do Ministério de Saúde, é o que tem registado mais êxito.
"Há várias drogas experimentais. Fala-se muito do Zmapp, mas as drogas experimentais não mostraram, até agora, qualquer eficácia constatável porque é difícil poder avaliá-la na forma em que se administra e, segundo, porque a única coisa que parece estar a ter algum efeito é o soro de um convalescente", explicou.
Enjuanes referiu ainda que o estado de saúde da auxiliar de enfermagem continua a melhorar e que o edema pulmonar de que sofre está a reduzir-se "muito rapidamente".
jn

A paciente deverá realizar nas próximas 48 horas um segundo teste que, se for negativo, confirmaria que o seu corpo criou anticorpos e conseguiu erradicar o vírus do ébola, pelo que soro do seu plasma poderia ser útil para tratar outros infetados.
Luis Enjuanes, professor de Investigação do Conselho Superior de Investigações - e membro do comité especial do Governo espanhol para a crise do ébola - explicou esta segunda-feira esse processo numa entrevista à televisão espanhola Antena 3.
"Está a ser determinado em vários países quando é o momento ótimo para obter o soro, já que estes soros vão melhorando com o tempo, uma vez que aumenta a atividade contra o vírus e a sua capacidade neutralizante", afirmou.
O soro de sobreviventes do vírus do ébola tem sido usado no tratamento de Teresa Romero, algo que segundo Fernando Simón, diretor do Centro de Alertas e Emergências do Ministério de Saúde, é o que tem registado mais êxito.
"Há várias drogas experimentais. Fala-se muito do Zmapp, mas as drogas experimentais não mostraram, até agora, qualquer eficácia constatável porque é difícil poder avaliá-la na forma em que se administra e, segundo, porque a única coisa que parece estar a ter algum efeito é o soro de um convalescente", explicou.
Enjuanes referiu ainda que o estado de saúde da auxiliar de enfermagem continua a melhorar e que o edema pulmonar de que sofre está a reduzir-se "muito rapidamente".
jn