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Astronomia: Vénus passará à frente do sol durante a noite de terça-feira e a madrugada de quarta-feira
O fenómeno, conhecido como Trânsito de Vénus, aconteceu pela última vez em 2004 e só voltará a ocorrer em 2117. Poderá ser apreciado na totalidade na zona centro do Pacífico e embora possa ser visto em 7 continentes, nalgumas zonas do globo, que incluem Portugal, não será visível. No entanto, poderá ser acompanhado on-line, através das imagens captadas nas ilhas Svalbard (Ártico), por uma equipa de astrónomos da Universidade de Barcelona.
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O fenómeno, conhecido como Trânsito de Vénus, aconteceu pela última vez em 2004 e só voltará a ocorrer em 2117. Poderá ser apreciado na totalidade na zona centro do Pacífico e embora possa ser visto em 7 continentes, nalgumas zonas do globo, que incluem Portugal, não será visível. No entanto, poderá ser acompanhado on-line, através das imagens captadas nas ilhas Svalbard (Ártico), por uma equipa de astrónomos da Universidade de Barcelona.
Vai ter lugar amanhã o último Trânsito de Vénus do séc. XXI. Trata-se de um fenómeno pouco frequente – o último aconteceu em 2004 e o próximo ocorrerá apenas em 2117 – em que o planeta Vénus se atravessa à frente do sol sendo visível como um pequeno ponto negro sobre o fundo do disco solar.
Para além da beleza do fenómeno – segundo Dean Pensell, da NASA “[As imagens] não têm tanto impacto como um eclipse, mas se não houver nuvens no espaço as pessoas vão ficar encantadas com a beleza do evento” – o trânsito de Vénus é um acontecimento com importância história para os Astrónomos.
Com efeito, os trânsitos de Vénus ganharam notoriedade no séc. XVIII quando o astrónomo Edmund Halley compreendeu que a observação do fenómeno em diferentes partes do mundo permitiria, através de triangulação, calcular a distância até Vénus, que tornaria possível depois calcular o tamanho do sistema solar, um grande mistério na altura.
Esse objetivo mobilizou esforços a nível global, naquele que viria a ser conhecido pelos historiadores como o “programa Apolo do séc. XVIII” mas o objetivo de determinar o tamanho do sistema solar apenas se viria a concretizar no século seguinte já depois da invenção da fotografia.
O Trânsito de Vénus que terá lugar amanhã durará 7 horas, com início às 22:09 (UT), e poderá ser visto em 7 continentes, podendo ser apreciado na sua totalidade na zona centro do Pacífico. Apesar de não poder ser visualizado em Portugal, como acontece na África Ocidental, vai ser possível assistir ao evento através de imagens captadas por uma equipa da Universidade de Barcelona, que filmará o fenómeno desde as ilhas Svalbard (Ártico) e transmitirá on-line na página Serviastro, em que foi criado um separador informativo sobre o tema.
Veja imagem em tamanho real aqui
Para além da beleza do fenómeno – segundo Dean Pensell, da NASA “[As imagens] não têm tanto impacto como um eclipse, mas se não houver nuvens no espaço as pessoas vão ficar encantadas com a beleza do evento” – o trânsito de Vénus é um acontecimento com importância história para os Astrónomos.
Com efeito, os trânsitos de Vénus ganharam notoriedade no séc. XVIII quando o astrónomo Edmund Halley compreendeu que a observação do fenómeno em diferentes partes do mundo permitiria, através de triangulação, calcular a distância até Vénus, que tornaria possível depois calcular o tamanho do sistema solar, um grande mistério na altura.
Esse objetivo mobilizou esforços a nível global, naquele que viria a ser conhecido pelos historiadores como o “programa Apolo do séc. XVIII” mas o objetivo de determinar o tamanho do sistema solar apenas se viria a concretizar no século seguinte já depois da invenção da fotografia.
O Trânsito de Vénus que terá lugar amanhã durará 7 horas, com início às 22:09 (UT), e poderá ser visto em 7 continentes, podendo ser apreciado na sua totalidade na zona centro do Pacífico. Apesar de não poder ser visualizado em Portugal, como acontece na África Ocidental, vai ser possível assistir ao evento através de imagens captadas por uma equipa da Universidade de Barcelona, que filmará o fenómeno desde as ilhas Svalbard (Ártico) e transmitirá on-line na página Serviastro, em que foi criado um separador informativo sobre o tema.

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