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Validade da receita da vacina contra a gripe alargada para evitar rupturas
Prescrição já em Setembro
Para evitar ruptura de stock e enchentes nos centros de saúde, a prescrição da vacina contra a gripe pode ser levantada em Setembro
O alargamento da validade das receitas das vacinas contra a gripe até final do ano vai evitar rupturas temporárias e ansiedade na população, segundo a subdirectora-geral da Saúde, Graças Freitas. Tal como no ano passado, o Ministério da Saúde alargou o período de validade das receitas, indicando que as prescrições de vacinas a partir de 1 de Setembro podem ser levantadas até 31 de Dezembro.
'O ano passado correu bem, porque já foi assim em termos de programação, e, como correu bem, vamos repetir', notou Graça Freitas, à Lusa, indicando que a venda de vacinas começará no início de Outubro.
No entanto, os utentes que devem ser vacinados, em especial os idosos, podem começar a pedir receitas ao seu médico assistente já em Setembro.
Com o alargamento do prazo, a Direcção-Geral da Saúde pretende que as pessoas 'não fiquem muito ansiosas', por eventualmente terem de esperar por consultas, nem acorram às farmácias logo no primeiro dia de venda. 'As pessoas ficam de facto com muito tempo para adquirir a receita, ir à farmácia e se vacinarem', observou.
A responsável lembrou que nos casos de grande afluência às farmácias pode haver ruptura de vacinas, que, porém, é sempre temporária. 'As vacinas terão que vir dos armazéns para as farmácias, por isso é uma ruptura temporária', explicou, referindo, contudo, que nestes casos o boato de já não haver vacinas irá correr.
A vacinação é 'fortemente', aconselhada aos idosos, que, além do factor idade que 'já os debilita', muitas vezes têm doenças, somando assim dois factores que 'podem agravar a gripe', notou. A vacina também é aconselhada a pessoas com qualquer patologia, nomeadamente a nível respiratório, renal, cardíaco ou pulmonar. 'Mesmo que seja uma criança asmática, por exemplo, tem vantagem em fazer vacina', referiu.
Outro grupo alvo é o dos profissionais de saúde, que têm grande probabilidade de contraírem gripe dado o seu contacto com doentes e, também, de transmitirem a doença. Graça Freitas sublinhou que o bom tempo não deve travar as pessoas de se vacinarem, porque 'muito calor em Setembro e em Outubro não quer dizer que não haja gripe',
Habitualmente são vacinadas entre 1,4 e 1,5 milhões de pessoas (15 por cento da população), na sua maioria idosos.
'O nosso esforço é sempre o de aumentar a percentagem de idosos vacinados. Nenhum país do Mundo chega aos 80 ou 90 por cento, mas a nossa meta é ultrapassar os 50 por cento', afirmou.
A vacinação contra a gripe é 'fortemente', aconselhada à população idosa
Luís Brás
O Primeiro de Janeiro
Prescrição já em Setembro
Para evitar ruptura de stock e enchentes nos centros de saúde, a prescrição da vacina contra a gripe pode ser levantada em Setembro
O alargamento da validade das receitas das vacinas contra a gripe até final do ano vai evitar rupturas temporárias e ansiedade na população, segundo a subdirectora-geral da Saúde, Graças Freitas. Tal como no ano passado, o Ministério da Saúde alargou o período de validade das receitas, indicando que as prescrições de vacinas a partir de 1 de Setembro podem ser levantadas até 31 de Dezembro.
'O ano passado correu bem, porque já foi assim em termos de programação, e, como correu bem, vamos repetir', notou Graça Freitas, à Lusa, indicando que a venda de vacinas começará no início de Outubro.
No entanto, os utentes que devem ser vacinados, em especial os idosos, podem começar a pedir receitas ao seu médico assistente já em Setembro.
Com o alargamento do prazo, a Direcção-Geral da Saúde pretende que as pessoas 'não fiquem muito ansiosas', por eventualmente terem de esperar por consultas, nem acorram às farmácias logo no primeiro dia de venda. 'As pessoas ficam de facto com muito tempo para adquirir a receita, ir à farmácia e se vacinarem', observou.
A responsável lembrou que nos casos de grande afluência às farmácias pode haver ruptura de vacinas, que, porém, é sempre temporária. 'As vacinas terão que vir dos armazéns para as farmácias, por isso é uma ruptura temporária', explicou, referindo, contudo, que nestes casos o boato de já não haver vacinas irá correr.
A vacinação é 'fortemente', aconselhada aos idosos, que, além do factor idade que 'já os debilita', muitas vezes têm doenças, somando assim dois factores que 'podem agravar a gripe', notou. A vacina também é aconselhada a pessoas com qualquer patologia, nomeadamente a nível respiratório, renal, cardíaco ou pulmonar. 'Mesmo que seja uma criança asmática, por exemplo, tem vantagem em fazer vacina', referiu.
Outro grupo alvo é o dos profissionais de saúde, que têm grande probabilidade de contraírem gripe dado o seu contacto com doentes e, também, de transmitirem a doença. Graça Freitas sublinhou que o bom tempo não deve travar as pessoas de se vacinarem, porque 'muito calor em Setembro e em Outubro não quer dizer que não haja gripe',
Habitualmente são vacinadas entre 1,4 e 1,5 milhões de pessoas (15 por cento da população), na sua maioria idosos.
'O nosso esforço é sempre o de aumentar a percentagem de idosos vacinados. Nenhum país do Mundo chega aos 80 ou 90 por cento, mas a nossa meta é ultrapassar os 50 por cento', afirmou.
A vacinação contra a gripe é 'fortemente', aconselhada à população idosa
Luís Brás
O Primeiro de Janeiro