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Informação Vapes vs tabaco tradicional: Muda-se o vício, mas os riscos mantêm-se...

Lordelo

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"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"... e os vícios também. Associar sabores e cheiros de refrigerantes, frutas ou menta aos vapes arrastou as camadas mais jovens para aderir a esta tendência. Afinal, quem não fica tentado a experimentar algo que liberta um cheiro semelhante a uma chávena de chocolate quente ou a uma fruta tropical?


Com a narrativa de que este método é "menos prejudicial", muitos começaram a fazer a transição do tabaco "dito normal" para os cigarros eletrónicos e vapes.


Com o aumento do uso destas "canetas", os riscos foram ficando mais claros, mas não o suficiente para afastar o vício. Incidentes conhecidos, alguns descritos nas redes sociais, não foram só pulmonares ou para a saúde em geral. Inúmeros influenciadores digitais mostraram e relataram explosões destes cigarros eletrónicos após "sobreaquecimentos invulgares".





Num artigo do centro clínico académico 'Cleveland Clinic', os vapes são diferenciados do tabaco normal por apresentarem a nicotina num estado líquido, bem como por se fazerem acompanhar por um aromatizante, pelo composto orgânico propilenoglicol e outros "aditivos de aerossóis". Ou seja, os vapes aquecem o líquido, enquanto os cigarros tradicionais libertam fumo porque "queimam o tabaco".


Vapes ou tabaco tradicional: Qual é o mais prejudicial para a saúde?


Para estes especialistas, "não há um que faça pior do que o outro". Os riscos não estão somente associados aos compostos de forma isolada, mas sim ao "vício gerado" pelos mesmos. Em ambos os casos, há uma dependência associada, logo os riscos são semelhantes.


Ainda assim, esclarecem que os níveis de muitas das substâncias queimadas pelos vapes "são mais elevadas do que no tabaco" e, por isso, os riscos até podem ser superiores. Não obstante, sublinham que há pouca sustentação científica, uma vez que "o 'vaping' não existe há tempo suficiente para se saber que tipo de danos pode causar a longo prazo".


Consequências de saúde associadas aos vapes


Os problemas vão desde danos respiratórios, a riscos para todos os órgãos e uma dependência generalizada, como já acontece no tabaco tradicional. As partículas inaladas "podem causar inflamação (inchaço) e irritação nos pulmões", o que, consequentemente, poderá levar a "danos pulmonares, como cicatrizes e estreitamento dos tubos que trazem o ar para dentro e para fora dos pulmões".


E os vapes sem nicotina?


Os vapes sem nicotina continuam a ser uma preocupação! Apesar de a nicotina ser a substância, aparentemente mais preocupante, não é a única. Mesmo que alguns vapes prometam a ausência desta substância, terão outros produtos químicos como "acetaldeído e formaldeído" que são igualmente prejudiciais e cancerígenos. A par disso, estas canetas "possuem partículas que podem penetrar-se profundamente nos pulmões", descrevem os especialistas.


Quais podem ser os efeitos imediatos do uso dos vapes?


— Tosse
— Dificuldade em respirar
— Irritação ocular
— Dores de cabeça
— Boca e garganta secas e irritadas
— Náuseas


Os especialistas sublinham que os efeitos a longo prazo podem ser "fatais" e semelhantes aos do tabaco normal, ou seja, no fundo só muda a estratégia de marketing associada ao consumo deste tipo de vício impulsionado por sabores e tecnologia a vapor.


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