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Vaticano desconhece acusações contra D. Carlos Azevedo

billshcot

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Nov 10, 2010
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O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, disse esta sexta-feira, em Roma, desconhecer a existência de averiguações sobre as acusações de assédio sexual contra o bispo português Carlos Azevedo.

O bispo português "é uma pessoa que estimamos muito, que cumpre muito bem as suas funções no Conselho Pontifício da Cultura. Não me parece que haja um processo em curso contra ele e, portanto, consideramo-lo com pleno respeito e plena dignidade", disse Lombardi a jornalistas portugueses em Roma, citado pela agência Ecclesia.

Na ocasião, e segundo revela esta agência católica portuguesa, Lombardi terá admitido que a renúncia do papa Bento XVI e a preparação do conclave para a eleição do sucessor é um período em que há muitos "ataques, críticas e confusões" e não esclareceu se a queixa entregue na Nunciatura Apostólica chegou ao Vaticano.

O ex-bispo auxiliar de Lisboa e atual membro do Conselho Pontifício da Cultura do Vaticano é suspeito de assédio sexual, noticiou na quinta-feira a revista Visão, uma alegação que o próprio diz desconhecer.

Os alegados casos de assédio a membros da Igreja Católica Portuguesa, relatados pela revista, remontarão aos anos 80 e terão sido conhecidos após uma denúncia feita em 2010 ao núncio apostólico em Lisboa.

O representante da Santa Sé terá recebido uma queixa de um sacerdote atual coordenador nacional das capelanias hospitalares, validando-a e desencadeando um inquérito realizado pela Nunciatura que, segundo a Visão, permitiu referenciar outros casos suspeitos.

A revista revela ainda que a investigação foi efetuada com conhecimento e colaboração de setores da hierarquia católica.

O resultado das diligências por parte da Nunciatura não é conhecido, mas, em novembro de 2011, aquele que era apontado como possível sucessor do cardeal-patriarca José Policarpo acabou por rumar subitamente para Roma, ao ser nomeado delegado do Conselho Pontifício da Cultura.

Carlos Azevedo, em declarações ao Correio da Manhã, na noite de quarta-feira, negou as acusações e disse nunca ter sido contactado pela Nunciatura Apostólica para depor.

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