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Veículo Lançador de Satélites pode estar no espaço já em 2010
Teste com o propulsor do foguete foi feito com sucesso na última segunda-feira em São Paulo
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) disse à agência Lusa que espera antecipar para 2010 o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS).
«Guardo na manga um trunfo para antecipar a reconstrução da Torre Móvel de Integração (TMI), que permite o lançamento do foguete, para 2009 e assim podermos lançarmos o VLS em 2010», afirmou Carlos Ganen, que assumiu em Março último a presidência da AEB.
O VLS é um veículo lançador capaz de colocar na órbita terrestre satélites até 350 quilos de massa.
O teste com o propulsor do foguete foi feito com sucesso na última segunda-feira em São José dos Campos, Estado de São Paulo, cinco anos após o incêndio no VLS-1 na base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.
Esse acidente, causado por uma falha na ignição, destruiu completamente a TMI em Alcântara e matou 21 técnicos em 2003, numa das piores tragédias do sector espacial.
«O acidente mexeu negativamente com a alma do brasileiro. Esquecemos que todos os programas do mundo envolvendo espaço coleccionam dramas análogos ou até piores que aquele infausto acontecimento de Alcântara. Temos que ter agora o pensamento no futuro», destacou Ganen.
Este futuro, além do VLS, envolve também o lançamento em 2010, a partir do Centro Espacial de Alcântara, do foguete ucraniano Cyclone IV, fruto da cooperação espacial entre Brasil e Ucrânia, que resultou na criação da empresa Alcantara Cyclone Space (ACS).
A estimativa da ACS é de que a empresa absorva cerca de 30 por cento do bilionário mercado mundial de satélites.
O foguete Cyclone IV, em construção na Ucrânia, poderá colocar em órbita um satélite até 5,3 toneladas em órbita baixa, até 2.000 quilómetros da Terra, ou até 1,8 toneladas em órbita geoestacionária, a 36 mil quilómetros da Terra.
Ganen destacou ainda a parceria de 20 anos que o Brasil tem com a China, a qual permitiu o lançamento dos satélites CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B.
Até 2013, estão previstos mais dois lançamentos de satélites do Programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês), um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
Teste com o propulsor do foguete foi feito com sucesso na última segunda-feira em São Paulo
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) disse à agência Lusa que espera antecipar para 2010 o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS).
«Guardo na manga um trunfo para antecipar a reconstrução da Torre Móvel de Integração (TMI), que permite o lançamento do foguete, para 2009 e assim podermos lançarmos o VLS em 2010», afirmou Carlos Ganen, que assumiu em Março último a presidência da AEB.
O VLS é um veículo lançador capaz de colocar na órbita terrestre satélites até 350 quilos de massa.
O teste com o propulsor do foguete foi feito com sucesso na última segunda-feira em São José dos Campos, Estado de São Paulo, cinco anos após o incêndio no VLS-1 na base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.
Esse acidente, causado por uma falha na ignição, destruiu completamente a TMI em Alcântara e matou 21 técnicos em 2003, numa das piores tragédias do sector espacial.
«O acidente mexeu negativamente com a alma do brasileiro. Esquecemos que todos os programas do mundo envolvendo espaço coleccionam dramas análogos ou até piores que aquele infausto acontecimento de Alcântara. Temos que ter agora o pensamento no futuro», destacou Ganen.
Este futuro, além do VLS, envolve também o lançamento em 2010, a partir do Centro Espacial de Alcântara, do foguete ucraniano Cyclone IV, fruto da cooperação espacial entre Brasil e Ucrânia, que resultou na criação da empresa Alcantara Cyclone Space (ACS).
A estimativa da ACS é de que a empresa absorva cerca de 30 por cento do bilionário mercado mundial de satélites.
O foguete Cyclone IV, em construção na Ucrânia, poderá colocar em órbita um satélite até 5,3 toneladas em órbita baixa, até 2.000 quilómetros da Terra, ou até 1,8 toneladas em órbita geoestacionária, a 36 mil quilómetros da Terra.
Ganen destacou ainda a parceria de 20 anos que o Brasil tem com a China, a qual permitiu o lançamento dos satélites CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B.
Até 2013, estão previstos mais dois lançamentos de satélites do Programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês), um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
IOL