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GF Ouro
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Mais duas pessoas morreram na Venezuela durante manifestações contra o presidente Nicolás Maduro, aumentando para 20 as mortes desde o início dos protestos de rua, em fevereiro. As mortes aconteceram quinta, horas depois de Maduro ter exortado as milícias paramilitares pró governo a defenderem a "revolução bolivariana", criada pelo seu antecessor, Hugo Chávez.
"Estamos cansados desses grupos fascistas e vândalos", declarou Maduro, referindo-se aos estudantes e outros opositores que há um mês protestam contra o governo, anunciando de seguida o que pode levar ao aumento da violência e provocar uma guerra civil no país: "Apelei às UBCH (Unidades de Batalha Hugo Chávez), aos conselhos comunitários, às comunas e aos coletivos", afirmou o chefe de Estado, referindo-se, desta feita, aos grupos paramilitares revolucionários que são acusados de terem causado a maior parte das mortes.
As duas novas mortes ocorreram no bairro Los Ruices, de classe média, na área de Caracas, a capital do país, durante a repressão de jovens estudantes que tinham bloqueado ruas com barricadas. Um grupo de homens em potentes motas, característica das milícias pró-governo, chegou de repente e, disparando armas de fogo e atirando as motas contra a multidão, tentou dispersar o grupo.
Na violenta batalha que se seguiu, e na qual participaram também forças da Guarda Nacional Bolivariana com blindados, vários manifestantes ficaram feridos e muitos outros foram detidos.
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