kokas
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“Onde quer que tenhas andado, onde quer que estejas, e onde quer que vás, sabe isto: ainda estás comigo”, lê-se na carta.
Um veterano da Guerra do Vietname escreveu uma carta emocionante à “bela” mulher que o salvou há 42 anos. Sentia uma culpa imensa pelas suas ações durante a guerra e só tinha um pensamento em mente: tirar a sua própria vida. Mas foi salvo durante uma passagem de ano em 1972.
Conheceu a mulher e apaixonou-se por ela depois de ter partilhado um café. Na altura, o piloto estava preparado para se matar depois de ter largado 48 bombas.
Infelizmente, o encontro acabou cedo e nenhum número foi trocado. Na esperança de a reencontrar, o soldado dirigiu-se ao café todos os dias.
Agora, publicou uma carta emocionante no Craiglist apelando para o ajudarem a encontrá-la. A carta tornou-se viral, segundo o Mirror.
“Quando estava ao balcão, olhaste-me com os teus olhos grandes e verdes, e percebi que tinhas estado a chorar. Perguntei-te se estavas bem. Respondeste-me que já tinhas tido dias melhores. Perguntei-te se querias um café. Respondeste-me que só se me juntasse a ti”, escreve o homem na carta.
O relato é emocionante, uma verdadeira história de amor. “Do meu lado, partilhei mais de mim do que alguma vez imaginei ser possível naquela altura. Nunca proferi o Vietname, mas tive a sensação de que percebias que tinha em mim o peso da guerra. Ainda assim, os teus olhos não me ofereceram piedade e, amei-te por isso”, continua.
O veterano acabou por ir à casa de banho mas quando regressou a “bela” mulher já tinha ido embora. “Quando regressei o meu coração bateu no meu peito como um martelo de um juiz irritado, e um futuro – o nosso futuro – passou pela minha mente. Mas quando cheguei ao balcão já tinhas ido. Sem número de telefone, nada”, recorda.
“Voltei ao café todos os dias durante um ano mas nunca mais te vi. Ironicamente a tortura do teu abandono pareceu ter engolido todos os problemas que tinha no passado”, explica.
O veterano casou-se e teve um filho, mas ambos morreram recentemente o que o levou a publicar a carta.
“Onde quer que tenhas andado, onde quer que estejas, e onde quer que vás, sabe isto: ainda estás comigo”, termina.
nm
