Videojogos "Transformers: Revenge of the Fallen" é divertimento com ritmo

[G@ngster]

TEMOS AUTOBOTS E DECEPTICONS, MAS NÃO HÁ MEGAN FOX




Depois de "Transformers: The Game" ter acompanhado o filme de 2007, o segundo capítulo da versão cinematográfica dos brinquedos da Hasbro (lançado no grande ecrã pouco antes do verão) também teve direito, naturalmente, a videojogo. Chama-se "Transformers: Revenge of the fallen" (TRF) e é o 2.º desta série de entradas que estamos a dedicar à aliança entre cinema e jogos para PC e consolas.

No caso de TRF não há ligações evidentes ao filme e por isso, com muita pena, lamentamos informar que não há... Megan Fox. Apenas Autobots e Decepticons que vamos aprender a controlar, cumprindo depois inúmeras missões à disposição.



A primeira acção a tomar é escolher entre os bons (Autobots) e os maus (Decepticons), sendo que cada um dos robots tem, como é sabido, armas e habilidades distintas. Ao princípio nem todos estão desbloqueados e só o avançar nas missões permitirá, por exemplo, jogar com Bumblebee - o Autobot amarelo que se transforma em Chevrolet Camaro.


Jogado na 3.ª pessoa, TRF oferece divertimento e ritmo numa lógica de combate urbano. Testámo-lo na versão para PlayStation 3 (há também para PC e para Xbox 360) e não ficámos deslumbrados com o grafismo. As zonas urbanas, destrutíveis e o nível dos combates acabam por criar alguma confusão visual.


Também não é fácil aprender e controlar tudo o que os robots podem fazer. Há muitas funções, quase à razão de uma para cada um dos 16 botões do comando da PS3, e esse é um facto de acaba por prejudicar o jogo. Mas depois de algum treino é gratificante poder conduzir um carro, tripular um avião, disparar ou desatar ao soco e ao pontapé, tudo com o mesmo robot que escolhemos.

Vale um 15 na nossa classificação de 0 a 20.

Autor: PAULO RENATO SOARES