billshcot
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Esmeralda Pimenta, 50 anos, não consegue apagar da memória o dia 31 de Dezembro de 2002, em que o filho Bruno, de 16 anos, agarrado a si, em sofrimento, repetia vezes sem conta, "mãe, vou morrer".
Sete horas depois morria nas Urgências do Hospital de S. Marcos, em Braga, onde tinha estado dois dias antes. O hospital não conseguiu explicar o que levou à morte do jovem, masos pais falam em negligência médica na administração de uma injecção.
Hoje dá entrada no Ministério Público de Braga um pedido dos pais para que o processo seja reaberto. A família quer que o tribunal autorize uma exumação ao cadáver do jovem, para definir as causas da morte. "Vamos até onde for preciso para saber o que é que matou o nosso filho", disse ao CM o pai, Avelino Pimenta, convencido de que a morte de Bruno ficou a dever-se a uma injecção que lhe foi dada no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde.
De férias em Portugal, Bruno, emigrante na Suíça, sentiu-se indisposto e com febre no dia 29 de Dezembro. Assustado com o seu estado, o irmão, Pedro, levou-o às Urgências a Vila Verde. Aí tudo se complicou. "Impediram-me de entrar e ainda gozaram com o meu irmão, perguntando-lhe que droga tinha tomado", contou Pedro ao CM. Ainda em Vila Verde foi-lhe administrada uma injecção de hidroxizina, que o fez perder a consciência. Bruno foi encaminhado para Braga, esteve a soro e teve alta. O episódio repetiu-se dois dias depois, mas desta vez Bruno não resistiu. Morreu à 01h30 de 31 de Dezembro.
"QUEREMOS RESPONSÁVEIS"
"Alguém teve que ser responsável pela morte do meu menino. Quero um nome. Queremos saber quem foram os responsáveis", vincou ao CM Esmeralda Pimenta.
No cemitério, junto à campa onde jaz o filho, Esmeralda beija a sua fotografia. Nos olhos, onde há muito as lágrimas secaram, consegue ver-se a tristeza. "O meu filho tinha tantos sonhos. Não lhe deram tempo para os realizar", remata, emocionada.
No processo que entra hoje no tribunal, os pais responsabilizam os hospitais de Vila Verde e de S. Marcos pelo acto negligente que levou à morte do filho.
O CM contactou as duas unidades hospitalares, mas não obteve qualquer reacção.
cm
Sete horas depois morria nas Urgências do Hospital de S. Marcos, em Braga, onde tinha estado dois dias antes. O hospital não conseguiu explicar o que levou à morte do jovem, masos pais falam em negligência médica na administração de uma injecção.
Hoje dá entrada no Ministério Público de Braga um pedido dos pais para que o processo seja reaberto. A família quer que o tribunal autorize uma exumação ao cadáver do jovem, para definir as causas da morte. "Vamos até onde for preciso para saber o que é que matou o nosso filho", disse ao CM o pai, Avelino Pimenta, convencido de que a morte de Bruno ficou a dever-se a uma injecção que lhe foi dada no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde.
De férias em Portugal, Bruno, emigrante na Suíça, sentiu-se indisposto e com febre no dia 29 de Dezembro. Assustado com o seu estado, o irmão, Pedro, levou-o às Urgências a Vila Verde. Aí tudo se complicou. "Impediram-me de entrar e ainda gozaram com o meu irmão, perguntando-lhe que droga tinha tomado", contou Pedro ao CM. Ainda em Vila Verde foi-lhe administrada uma injecção de hidroxizina, que o fez perder a consciência. Bruno foi encaminhado para Braga, esteve a soro e teve alta. O episódio repetiu-se dois dias depois, mas desta vez Bruno não resistiu. Morreu à 01h30 de 31 de Dezembro.
"QUEREMOS RESPONSÁVEIS"
"Alguém teve que ser responsável pela morte do meu menino. Quero um nome. Queremos saber quem foram os responsáveis", vincou ao CM Esmeralda Pimenta.
No cemitério, junto à campa onde jaz o filho, Esmeralda beija a sua fotografia. Nos olhos, onde há muito as lágrimas secaram, consegue ver-se a tristeza. "O meu filho tinha tantos sonhos. Não lhe deram tempo para os realizar", remata, emocionada.
No processo que entra hoje no tribunal, os pais responsabilizam os hospitais de Vila Verde e de S. Marcos pelo acto negligente que levou à morte do filho.
O CM contactou as duas unidades hospitalares, mas não obteve qualquer reacção.
cm