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Vingança de ‘máfia’ da imigração na morte de mulher degolada na Lourinhã
Polícia Judiciária investiga ligação do brutal homicídio de Sara Carratalana a rede de imigração ilegal de hindustânicos ou eventual chantagem.
Sara Carratalana foi assassinada com uma facada no pescoço e à pancada, ao final da noite de segunda-feira, num estacionamento na Lourinhã, quando foi a um encontro misterioso realizar um pagamento, e deixou o companheiro paquistanês no carro. Uma ligação do crime brutal - a vítima foi degolada - à ação de uma rede de imigração ilegal (‘máfia’ que se terá querido vingar da mulher que lidava com migrantes hindustânicos) é, sabe o CM, um dos caminhos que a Polícia Judiciária (PJ) está a explorar.
Como o CM noticiou, desde o primeiro dia, era conhecida a ligação da mulher de 34 anos, que deixa órfãos três menores, à comunidade hindustânica. Com o companheiro paquistanês, ajudava com frequência várias pessoas daquela proveniência, que chegavam para trabalhar e viver naquele concelho da região Oeste.
Os inspetores da Secção de Homicídios da PJ de Lisboa que assumiram o inquérito, logo após se verificar que Sara Carratalana fora assassinada, perceberam esse facto das conversas mantidas com família e amigos da mulher. E, apurou o CM, o cenário de que a vítima pudesse estar a ser submetida a algum tipo de chantagem não está descartado. Prova disso pode ser o pagamento, cuja natureza está ainda a ser apurada, que Sara foi fazer na noite em que morreu. A mulher saiu do carro onde se encontrava o namorado e caminhou até uma zona escura no estacionamento. À espera tinha uma pessoa, ou mais, que a assassinou brutalmente, num contexto ainda investigado.
O trabalho da PJ não está a ser fácil. Apesar da colaboração de intérpretes, os inspetores lidam com testemunhas que não falam, ou dominam muito mal, a língua portuguesa. E, acreditam os investigadores, só da informação cedida pelos mesmos pode sair um caminho que permita explicar o homicídio e deter o seu autor ou autores.
Experiência
A coordenação da investigação à morte de Sara Carratalana está a cargo do coordenador Pedro Maia. Responsável pela Secção de Investigação de Homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa, que neste momento acumula com a de roubos, Pedro Maia tem uma vasta experiência na liderança do trabalho de inspetores.
Consultora imobiliária
A mulher de 34 anos vivia na Lourinhã com os três filhos menores e sempre foi próxima da família. Trabalhava como consultora imobiliária na zona.
Roubo Descartado
A hipótese de roubo como explicação para o brutal homicídio de Sara Carratalana já foi descartada. A vítima não terá ficado sem quaisquer bens pessoais que transportava no momento em que caminhou para a morte na segunda feira.
Correio da Manhã

Polícia Judiciária investiga ligação do brutal homicídio de Sara Carratalana a rede de imigração ilegal de hindustânicos ou eventual chantagem.
Sara Carratalana foi assassinada com uma facada no pescoço e à pancada, ao final da noite de segunda-feira, num estacionamento na Lourinhã, quando foi a um encontro misterioso realizar um pagamento, e deixou o companheiro paquistanês no carro. Uma ligação do crime brutal - a vítima foi degolada - à ação de uma rede de imigração ilegal (‘máfia’ que se terá querido vingar da mulher que lidava com migrantes hindustânicos) é, sabe o CM, um dos caminhos que a Polícia Judiciária (PJ) está a explorar.
Como o CM noticiou, desde o primeiro dia, era conhecida a ligação da mulher de 34 anos, que deixa órfãos três menores, à comunidade hindustânica. Com o companheiro paquistanês, ajudava com frequência várias pessoas daquela proveniência, que chegavam para trabalhar e viver naquele concelho da região Oeste.
Os inspetores da Secção de Homicídios da PJ de Lisboa que assumiram o inquérito, logo após se verificar que Sara Carratalana fora assassinada, perceberam esse facto das conversas mantidas com família e amigos da mulher. E, apurou o CM, o cenário de que a vítima pudesse estar a ser submetida a algum tipo de chantagem não está descartado. Prova disso pode ser o pagamento, cuja natureza está ainda a ser apurada, que Sara foi fazer na noite em que morreu. A mulher saiu do carro onde se encontrava o namorado e caminhou até uma zona escura no estacionamento. À espera tinha uma pessoa, ou mais, que a assassinou brutalmente, num contexto ainda investigado.
O trabalho da PJ não está a ser fácil. Apesar da colaboração de intérpretes, os inspetores lidam com testemunhas que não falam, ou dominam muito mal, a língua portuguesa. E, acreditam os investigadores, só da informação cedida pelos mesmos pode sair um caminho que permita explicar o homicídio e deter o seu autor ou autores.
Experiência
A coordenação da investigação à morte de Sara Carratalana está a cargo do coordenador Pedro Maia. Responsável pela Secção de Investigação de Homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa, que neste momento acumula com a de roubos, Pedro Maia tem uma vasta experiência na liderança do trabalho de inspetores.
Consultora imobiliária
A mulher de 34 anos vivia na Lourinhã com os três filhos menores e sempre foi próxima da família. Trabalhava como consultora imobiliária na zona.
Roubo Descartado
A hipótese de roubo como explicação para o brutal homicídio de Sara Carratalana já foi descartada. A vítima não terá ficado sem quaisquer bens pessoais que transportava no momento em que caminhou para a morte na segunda feira.
Correio da Manhã